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👉😱🤔🤔🤔🚨⚰🕯👊Especialistas cobram que operação policial com 26 mortos em Varginha seja investigada e apontam falta de transparência

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Por Rafaela Mansur, g1 Minas — Belo Horizonte

Parede de chácara alvo de operação ficou cravejada de tiros em Varginha — Foto: Marcelo Rodrigues / EPTV

Parede de chácara alvo de operação ficou cravejada de tiros em Varginha — Foto: Marcelo Rodrigues / EPTV

Operações policiais com altas taxas de letalidade, como a que resultou em 26 mortes em Varginha, no Sul de Minas Gerais, não são comuns no estado, segundo especialistas. Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) mostram que, no ano passado, a polícia mineira foi a segunda menos letal do país, atrás apenas da do Distrito Federal.

Enquanto no Brasil a taxa média de mortalidade por intervenções policiais foi de 3 por grupo de 100 mil habitantes em 2020, no estado, a taxa foi de 0,6. Foram 120 mortes decorrentes de intervenções de policias civis e militares, dentro e fora de serviço, de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, publicado neste ano.

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“Isso (operação com alta taxa de letalidade) não é comum, e precisamos investigar. Não se pode abrir qualquer precedente de ação desproporcional da atividade policial. É importante que as pessoas entendam que garantir ação proporcional, adequada e justa é garantia de segurança para todos nós”, afirma o especialista em segurança pública Robson Sávio, membro do FBSP e presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos.

O QUE DISSERAM OS ESPECIALISTAS:

  • Operações policiais com alta letalidade não são comuns em Minas – no ano passado, a polícia mineira foi a segunda menos letal do país – e, por isso, uma operação com 26 mortos e nenhum policial ferido precisa ser investigada.
  • É incomum, em confrontos armados, que apenas uma das partes seja vitimizada, enquanto a outra sai ilesa.
  • Operação é considerada bem-sucedida quando não morre ninguém, e os criminosos são presos, uma vez que não existe pena de morte no Brasil.
  • Falta transparência ao governo de Minas e às polícias e há mais perguntas que respostas nesse caso.
  • Entre as perguntas ainda sem resposta está se houve preservação da cena do crime para a perícia e se existem disparos feitos por outras armas além das dos policiais. Os corpos foram removidos pelos policiais logo após o suposto confronto.
  • A análise balística vai ser determinante para as investigações, ao identificar quantos disparos cada suspeito levou e de que formas as mortes ocorreram.
  • Uma operação com taxa de letalidade tão alta, em que 100% dos criminosos morreram, não é algo rotineiro, que se espera de uma operação, sobretudo de uma operação planejada.
  • O uso de câmeras nos uniformes dos policiais evitaria esse tipo de questionamento, caso a operação tenha sido feita de forma totalmente legal.
  • É muito importante que a Corregedoria se posicione, investigue e seja capaz de reprimir operações que resultem em tantas mortes.
O que se sabe sobre a operação que deixou 26 mortos em Varginha (MG)
O que se sabe sobre a operação que deixou 26 mortos em Varginha (MG)

‘Temos muitas perguntas e poucas respostas’

Para Robson Sávio, o fato de o confronto armado ter resultado em vitimização de apenas uma das partes chama a atenção. Um trecho do Anuário Brasileiro de Segurança Pública diz que “quando a polícia produz um número muito elevado de mortes e policiais não são vitimizados, é difícil crer que todas as ações estão focadas exclusivamente na defesa da vida dos policiais”.

“O Bope é altamente qualificado, muito bem preparado e armado e teria condições objetivas de atuar nessa situação. Nós precisamos ser convencidos de que esse resultado foi o único possível, e temos muitas perguntas e poucas respostas até agora”, diz o especialista.

O Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos enviou um ofício pedindo explicações ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), à Ouvidoria de Polícia e à Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) sobre a ação policial.

MPMG e a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa vão investigar o caso. O Ministério Público inclusive detalhou, na tarde desta quarta (3), que uma comissão com quatro membros vai atuar na apuração.

Armamento apreendido durante operação da PM e PRF em Varginha (MG) — Foto: Divulgação/Polícia Militar

Armamento apreendido durante operação da PM e PRF em Varginha (MG) — Foto: Divulgação/Polícia Militar

Preservação da cena do crime

“Uma questão fundamental para a investigação é a preservação do local onde houve o evento criminal. Queremos saber, por exemplo, se esses locais foram preservados para a perícia e em que condições, queremos saber se existem disparos feitos por arma de terceiros”, afirma Sávio.

Segundo a PM, todos os suspeitos foram socorridos com vida para hospitais da cidade.

Suspeitos de quadrilha de assalto a bancos se dividiram em dois sítios em Varginha — Foto: Arte TV Globo

Suspeitos de quadrilha de assalto a bancos se dividiram em dois sítios em Varginha — Foto: Arte TV Globo

Por isso, a análise balística vai ser determinante para as investigações, ao identificar quantos disparos cada suspeito levou e de que formas as mortes ocorreram, de acordo com o pesquisador do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (Crisp), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Bráulio Figueiredo.

Para ele, a operação foi bem-sucedida no sentido de que os policiais anteciparam a ação dos criminosos, que estavam fortemente armados. No entanto, Figueiredo diz que é importante que a participação dos agentes seja investigada.

“Uma operação com taxa de letalidade tão alta, em que 100% dos criminosos morreram, não é algo rotineiro, que se espera de uma operação, sobretudo de uma operação planejada. Temos que entender como se deu esse confronto, qual foi o grau de hostilidade e dificuldade”, diz.

O especialista defende o uso de câmeras nos uniformes dos policiais, como já é feito em alguns estados do país, como São Paulo e Santa Catarina.

“Este é um mecanismo que tem que ser universalizado na polícia brasileira, porque ele garante a segurança das duas partes. Para o mau policial é péssimo, para o bom, que é a grande maioria, vai dar mais garantia de que ele atuou corretamente”, afirma.

‘A gente não tem pena de morte no Brasil’

A também pesquisadora do Crisp e professora da UFMG, Ludmila Ribeiro, diz que operação bem-sucedida é aquela que não resulta em mortes.

“Operação bem-sucedida é quando não morre ninguém, é quando você tem todo mundo preso, afinal, a gente não tem pena de morte no Brasil. O fato de essas pessoas serem criminosas não justifica a morte delas. Essa é uma das operações mais chocantes em razão dessa elevada letalidade”, diz.

Segundo ela, apesar de a polícia mineira ser considerada uma das menos letais do país, há problemas em relação à transparência dos dados.

“No começo dos anos 2000, Minas era efetivamente um exemplo a ser seguido pelos outros lugares, mas isso foi se perdendo com o passar do tempo. Talvez o que a gente esteja verificando agora é a mudança desse padrão. É muito importante que a Corregedoria se posicione, investigue e seja capaz de reprimir esse tipo de ação”, afirma.

A Polícia Militar informou que o uso da força letal no estado só é utilizado em casos estritamente necessários. Ressaltou que houve confronto e necessidade do uso da força. Ainda segundo a PM, nesse caso, foi instaurado um inquérito policial militar. (Veja a íntegra a seguir).

O que diz a Polícia Militar:

Os dados do Fórum de Segurança Pública confirmam a baixa letalidade pelas Polícias de Minas, o que comprova que o uso da força letal no estado só é utilizado em casos estritamente necessários. Na ocorrência em questão, pelo arsenal apreendido e pela característica da Polícia Militar de Minas Gerais de ser uma das Polícias menos lesivas do país e que utiliza técnicas de redução em danos em suas operações, denota que houve confronto e necessidade do uso da força.

Sobre a ação policial, a Polícia Militar de Minas Gerais esclarece que, além das medidas de Polícia Militar Judiciária adotadas, a instituição instaurou um Inquérito Policial Militar. Tal procedimento é praxe em ações policiais.

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4 Comentarios

  1. Tiozaum

    Engraçado que Direitos Humanos, nem corregedoria ou qualquer órgão do país, foram dar assistências as vítimas do assalto em Araçatuba SP, onde muita gente inocente morreu ou ficaram sequeladas fisicamente ou psicologicamente naquele assalto. Prefiro a execução de todos esses bandidos sanguinários que não estão nem ai pra vida de terceiros e muito menos para a dos militares, do que eles afrontando a polícia e pondo a população em risco,,,, é por isso que o Brasil não vai pra frente é muito mimimi para passar a mão na cabeça de bandidos.

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  2. paulo

    A polícia de Minas é braba mesmo,
    Os bichão! Parabéns pelo limpa, estavam todos reunidos, não dava pra perder a oportunidade. E assim que devem agir, antes deles, lamento pelas famílias que foram vítimas desses bandidos covardes.
    E assim que acaba com o cangaço; nos modos antigos

    Reply
  3. Capitão Nascimento

    Obviamente ninguém em sã CONsCIÊNCIa é contra matar bandido, ainda mais armado. Mas estão distorcendo essa história aí. Alteraram a cena antes da perícia chegar. Esse foi o problema. Aí, todo mundo perde… İmaginem quantas coisas mais não poderiam ser descobertas se não tivessem mexido tanto nas chácaras? Acha mesmo que não tem mais um monte de bandido da mesma quadrilha que sobrou em outros lugares? Então, tem que tomar cuidado quando fala que alguém tem dó de bandido. Ninguém coerente tem dó de bandido. Mas o que está por traz disso? Politicagem e rixa entre as polícias. Não comprem esse barulho.

    Reply
    1. Andre Matias

      Prefiro 26 bandidos mortos e o restante se ouver, soltos independente de ser meia duzia ou duas duzias,,,, do que todos vivos gastando o dinheiro do roubo, como foi em Araçatuba SP….

      Reply

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