Ao atuarem na estrita legalidade, os profissionais passam a operar de acordo com as condições fornecidas pelo Governo de Minas – Edesio Ferreira/EM/D.A Press – 2020
‘ESTRITA LEGALIDADE’.
Ao atuarem na estrita legalidade, os profissionais passam a operar de acordo com as condições fornecidas pelo Governo de Minas. Wladimir Dantas, vice-presidente do Sindicato dos Policiais Penais de Minas Gerais, explica que, até que o Estado dê uma resposta às demandas, os servidores vão trabalhar apenas conforme com o que está previsto na lei.
“Infelizmente, isso vai acabar repercutindo na população já que nós não temos condições de trabalho dignas. Se não tivermos o número real para desempenhar as funções, se não tiver o aparato necessário, não vamos fazer. Por exemplo, se eu não tenho como tirar os detentos para o banho de sol, eu não vou tirar para o banho de sol. Isso é válido tanto para a nossa segurança quanto para a deles”, explica.
Para além dos salários considerados defasados, devido às perdas inflacionárias, os policiais penais de Minas ainda têm que lidar com as condições precárias de serviço. Nesse quesito, as reivindicações são as mesmas de fevereiro de 2022, quando as forças de segurança pública do estado aprovaram uma paralisação geral pela recomposição salarial e melhores condições de trabalho.
Dantas explica que a situação nas unidades prisionais mineiras é precária. Mesmo com a superlotação das penitenciárias, o déficit de efetivo ultrapassa 7 mil profissionais, o mesmo valor desde as manifestações de 2022.
“Nós não tivemos nenhuma melhora desde as ultimas manifestações. Nós não precisamos só de eleogios verbais, nós precisamos de ganhos financeiros e de condições de trabalho. Nosso déficit de salário está gigantesco. Hoje as nossas perdas inflacionárias estão em 35% quase 40%”, desabafa.
Sem resposta
Há mais de um ano, os profissionais de toda a segurança pública cobram do Estado um posicionamento e mais diálogos com os servidores. “Novamente, o governo não coloca nenhum percentual, não dá nenhum posicionamento. Ele se esquiva da conversa com os representantes. Queremos que o governo sente com a gente para conversar e considere essas perdas inflacionárias, que são de quase R$ 2 mil, do nosso salário”, diz o vice-presidente do Sindpen.
Nesta terça-feira (20/6), representantes da categoria estarão na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, onde acontece mais um dia de prestação de contas do poder executivo ao legislativo. O Estado de Minas procurou a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, mas até a publicação da matéria não obteve retorno.
https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2023/06/19/interna_gerais,1509506/amp.html
Romeu Zema está cagando para a classe dos servidores públicos.
Acho pouco.Eles ajudaram elegê-los Corja do bozo