Afinal, quantas vezes devemos fazer sexo?
Fazer amor é bom para a saúde e alivia muitos males, como o stress e as dores de cabeça. Até diminui as probabilidades de ter um enfarte.
Há mesmo quem diga que reduz as dores menstruais e pode acabar com as enxaquecas. Mas quanto sexo devemos fazer por semana para recolher todos os benefícios que proporciona?
A intensidade da vida sexual muda ao longo dos anos e depende da idade e de fatores externos, como a atividade profissional que cada um desempenha.
De acordo com um estudo do Instituto Kinsey, dos EUA, as pessoas entre os 18 e os 29 anos costumam ter sexo, em média, duas vezes por semana, mas o número desce para 1,6 vezes por semana na faixa entre os 30 e os 39 anos.
Trata-se da fase da vida em que as pessoas decidem ter filhos e em que dão maior importância à carreira, trabalhando mais horas e acumulando mais stress.
Nesta faixa etária costuma assistir-se a uma diminuição da libido que pode acentuar-se na terceira idade e que justifica uma menor atividade sexual.
Muitos esperam melhor sexo no verão
De acordo com um estudo realizado em 2016, entre uma amostra de duas mil pessoas, 52% diziam esperar melhor sexo no verão, mas 60% admitiam que, na realidade, as expectativas nunca se cumpriam.
Entre os portugueses, o sábado é o dia preferido para ter sexo e a segunda-feira o dia menos propício à atividade. Já no capítulo das desculpas para não ter sexo, 83% dizem-se “demasiado cansados”, enquanto 24% dizem sofrer “dor de cabeça” e 15% alegam sentir dores musculares.
Quintino Aires, psicólogo, recomenda: “uma vez na semana é o mínimo”
CM – Pode dizer-se que há um limite mínimo para ter relações sexuais?
– Sim. E é mais ou menos consensual. Por convenção clínica, nunca devemos ter sexo menos de uma vez por semana.
– Mas nem sempre as pessoas cumprem o que é recomendável…
– Há muitas diferenças individuais, por isso é que nunca dizemos às pessoas para terem sexo duas ou três vezes por semana. Depende de cada pessoa.
Mas uma vez por semana está provado que diminui a ansiedade, as complicações da diabetes, os problemas cardíacos. Já para não falar dos problemas de relacionamento entre o casal, evidentemente.
Especialista diz que convém manter ritmo
Segundo Quintino Aires “na menopausa, a mulher começa a evitar o sexo e o casal perde o ritmo”. Isto deve ser evitado “com paciência”.
Hoje há mais sexo depois dos 50 anos
O especialista diz que hoje os jovens fazem menos sexo (“têm menos contactos sociais”) e após os 50 “as pessoas estão mais desinibidas”.
“Sexo virtual é péssimo”, diz Luana Piovani
Aos 43 anos, Luana Piovani não tem complexos em falar de sexo, a que chama “festa no céu”. “Não tenho problema em tomar a iniciativa ou transar no primeiro encontro”, afirma a atriz brasileira, que atualmente namora com Ofek Malka, de 20 anos, jogador de basquete israelita que conheceu no verão passado em Ibiza. Durante a quarentena, o casal usou a internet para matar saudades.
“Houve uma semana em que fiz sexo virtual. Achei péssimo. Preciso do toque. O sexo virtual é mal enquadrado, mal iluminado, fica feio. Mas acho que para ele foi bom, o que me deixa feliz.