Grande bandeira bolsonarista e pauta pessoal do presidente, a PEC previa a adoção do voto impresso no Brasil e era usada para acusar e contestar, se provas, a validade e sigilo das urnas eletrônicas. (Foto: Agência Câmara)
Grande bandeira bolsonarista, a discussão encampou as acusações sem provas de Bolsonaro contra as urnas eletrônicas e ameaças à realização das eleições de 2022.
Em live, o presidente prometeu apresentar provas para sustentar as acusações de que teriam ocorrido fraude nas eleições de 2014 e 2018. Mas ele mesmo admitiu não tê-las, e utilizou vídeos de internet já desmentidos pelo TSE para alimentar as discussões.
Mais cedo, um desfile militar patrocinado pelas Forças Armadas reuniu cerca de 40 veículos, entre blindados, caminhões e jipes. A parada militar foi interpretada como uma tentativa de demonstração de força do presidente no momento em que aparece acuado e em baixa nas pesquisas.
A exibição dos tanques passou pela Praça dos Três Poderes e chegou até o Palácio do Planalto, onde o presidente assistia a tudo, ao lado do ministro da Defesa, general Braga Netto.
Desfile militar ocorreu no mesmo dia em que a pauta da PEC do voto impresso estava com discussão agendada. (Foto: AFP / EVARISTO SA)
Durante o desfile militar, a Marinha utilizou diversos equipamentos para demonstrar as forças terrestres da instituição. No entanto, havia apenas um tanque, o SK-105 Kürassier.
O veículo é um do 17 que a Marinha tem. O modelo foi produzido pela empresa austríaca Saurer-Werk, que operou entre 1903 e 1982, quando fechou. Os tanques que o Brasil tem passaram a ser produzidos pela companhia em 1970. Segundo a Folha de S. Paulo, os carros de combate foram incorporados em 2001.
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