Policiais afirmam que Lázaro Barbosa roubou veículo de chacareiro de Cocalzinho (GO), abandonou o automóvel em Edilândia e fugiu pela mata
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Cerca de 200 profissionais da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), das polícias Militares do DF e de Goiás, da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Federal (PF) se uniram para fechar o cerco contra o suspeito.
Na noite deste domingo, Lázaro foi visto nas proximidades de Edilândia (GO), onde grande quantitativo de policiais se reúne para tentar prender o suspeito.
Ele estava em um carro roubado de um chacareiro, porém, ao avistar policiais, fugiu pela mata. O cerco durante a noite é formado policiais e cães farejadores.
Corpo
No sábado, após ser encontrado o corpo de uma das vítimas da chacina, Lázaro dirigiu-se para a região do Entorno do DF e, segundo informações da polícia, se escondeu em uma área de Cerrado, em Cocalzinho (GO).
Lázaro é acusado de matar Cláudio Vidal de Oliveira, 48 anos, Gustavo Marques Vidal, 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15.
Ele ainda sequestrou Cleonice Marques de Andrade, 43 anos, esposa de Cláudio e mãe das outras vítimas. O corpo dela foi encontrado nesse sábado, em um matagal.
O cadáver estava sem roupa e com diversos cortes nas nádegas, em uma zona de mata próxima à BR-070.
Armado
A Polícia Militar do Distrito Federal também detalhou, na manhã deste domingo, o rastro de violência deixado por Lázaro Barbosa de Sousa, 32 anos, no sábado.
O suspeito de cometer uma chacina no Incra 9, em Ceilândia, invadiu a fazenda da família de um soldado do 8⁰ BPM, próximo à Lagoa Samuel.
Ele fez o caseiro refém, quebrou tudo, bebeu e fumou maconha. Também obrigou o funcionário a consumir a droga.
Segundo a corporação, o soldado chegou à propriedade, no início da noite, chegou até a cancela e, provavelmente, ao abri-la, o homem fugiu, levando o caseiro como refém.
Chacina
A chacina, ocorrida no último dia 9, chocou o Distrito Federal. Os corpos dos familiares assassinados estavam em um quarto – um deles sobre a cama e dois no chão. As vítimas foram encontradas com marcas de tiro e facadas.
Antes de morrer, Cláudio disse ao cunhado que a esposa havia sido levada por quem invadiu a casa deles: “Age rápido, porque levaram a Cleonice”.
A polícia informou que os celulares das vítimas estavam em casa. Porções de dinheiro também foram encontradas.