A decisão está no texto de um decreto assinado pelo prefeito Avimar de Melo Barcelos (PV), que definiu, também, a suspensão das atividades de prestadoras de serviço da Vale. A medida inclui as obras de reparação da tragédia em Córrego do Feijão em janeiro do ano passado.

Segundo o documento, poderão funcionar apenas as atividades administrativas e jurídicas relacionadas ao atendimento aos moradores atingidos pelo rompimento da barragem.

Prestadoras de serviço para a Copasa também tiveram a autorização suspensa. A companhia coordenava as obras de uma adutora que normalizaria a captação de água para o abastecimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte, depois que a lama da Barragem B1 atingiu o leito do Rio Paraopeba.

O decreto não informa até quando as atividades permanecerão suspensas. A medida já está em vigor.

De acordo com o município, são 13 casos confirmados de Covid-19 na cidade e outros 250 sendo investigados. Segundo a prefeitura, a decisão considera as ações de restrição e isolamento social durante a pandemia da doença.