A prática de sentar sobre uma bacia com água quente é polêmica. Defensores dizem que ela tem propriedades desintoxicantes e que pode reequilibrar os hormônios. Será?
O que é a vaporização vaginal, prática de saúde cada vez mais comum
Adeptas, como a atriz americana Gwyneth Paltrow, afirmam que o vapor tonifica a região genital. Alguns especialistas discordam
Você já ouviu falar da vaporização vaginal? A prática, que tem ganhado adeptas ao redor do mundo, é um ‘banho de vapor’ feito com água quente misturada com ervas aromáticas.
A vaporização ficou especialmente conhecida depois que a atriz americana Gwyneth Paltrow a divulgou em seu site sobre estilo de vida; no entanto, em algumas culturas como a sul-coreana e nigeriana, os banhos de vapor já eram bastante comuns.
Apesar de muitas mulheres terem notado melhorias na saúde, especialistas afirmam que ainda não há evidências científicas que corroborem esses benefícios.
Para a ciência, a sensação provocada pela vaporização está relacionada ao efeito placebo, ou seja, a atividade apresenta resultados por exercer efeitos psicológicos uma vez que as adeptas acreditam que funciona.
O placebo, que pode ser medicamento ou terapia sem efeitos terapêuticos, é muito usado em estudos científicos para avaliar a eficácia de possíveis tratamentos.
Banho de vapor: riscos
Acredita-se que a prática – que consiste em sentar sobre um recipiente com a mistura de ervas aromáticas em água quente – permite que a região genital receba um banho de vapor, o qual seria capaz de tonificar a vagina, limpar o útero e reequilibrar os hormônios. Pelo menos é o que garantem as usuárias.