👉👊🚔🚨📢👍🏍😈👹👺🚓🚨🚔👏👏👏Jovem preso por participar de ‘rolezinho’ explica o porquê da prática: ‘É pela zoeira’
A Polícia Militar de Minas Gerais registrou mais de 100 ocorrências de “rolezinhos” em todo o estado, na madrugada de Natal
A Polícia Militar de Minas Gerais registrou quase 100 ocorrências de “rolezinhos” em todo o estado, na madrugada desta segunda-feira (25), feriado de Natal. A prática consiste em uma reunião de motociclistas para fazer manobras em vias públicas – normalmente, elas acontecem locais não apropriados, o que pode colocar a vida de pessoas em risco, inclusive a dos próprios participantes.
Na Vila Ventosa, região Oeste de Belo Horizonte, a PM apreendeu cinco motocicletas e prendeu um homem suspeito de participar do “rolezinho”, na madrugada desta segunda. O jovem, de 23 anos, foi preso por direção perigosa por estar sem capacete e ser inabilitado. O suspeito explicou à Itatiaia qual a motivação da prática.
“Era só pra ‘barulhar’ a favela, fazer bagunça. Nóis pinta o cabelo de branco, corta o escapamento da moto e zoa a favela. Só isso. [O ‘rolezinho’] incomoda. Do outro lado da favela, você escuta. [A gente faz isso pela] zoeira. Nóis quer zoar. Chega final de ano, é mais um ano de vida. Tá errado, tá? Mas nós nem pensa nisso (sic)”, disse.
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Apesar de ser tratado como uma diversão para os jovens, o barulho causa transtornos para os moradores das regiões onde os eventos acontecem. Em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, um morador do bairro Eldorado contou como o “rolezinho” incomodou a vizinhança.
“Ninguém aguenta um negócio desse na cabeça, a gente doido para dormir. Não sei nem quantas unidades de moto [são]. É muita gente, é uma gangue, é uma máfia. Não tem polícia, não tem um vereador, um político. Cadê a lei do silêncio”, desabafou.
Polícia investiga o movimento
A Polícia Militar registrou eventos de “rolezinhos” em Belo Horizonte, Contagem, Betim, Ibirité, Governador Valadares, Araxá, Montes Claros, Juiz de Fora e Matias Barbosa. A major Layla Brunnela, porta-voz da Polícia Militar de Minas Gerais (PM), reconheceu que o número de ocorrência foi anormal e pode passar de 100.
A major classifica os participantes do movimento chamado de “rolezinho do grau” como criminosos e promete ações preventivas e reforço na fiscalização no Réveillon. A porta-voz destacou ainda que a inteligência da PM está fazendo um mapeamento dos fatos registrados nesta madrugada de Natal.
*Com informações de Rômulo Ávila
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Por: José Maria Portilho Borges (Jornalista)- MTB: 18.144/MG.