









Queef: o que são os flatos vaginais e por que você não deveria sentir vergonha disso?
A ginecologista Dra. Fatima Oladejo explica as causas dos “gases vaginais”, comuns nas relações sexuais
Por Por Paula Jacob (@pjaycob); Fotos Getty Images
No Cátia Responde desse domingo vamos falar sobre flatos vaginais, ejaculação na boca, desconforto durante sexo e até de beijo grego. O Cátia Responde desse domingo foi gravado ao vivo na minha peça “O que pode dar errado na cama”. Confira a agenda das próximas apresentações no site:
Noite ótima, papo bom, meia luz, sexo gostoso e…. Pufff! Quem nunca passou pela situação de escutar aquele barulho saindo da vagina, quase como um pum? Você não está sozinha e isso tem nome: queef (em inglês) ou flatos vaginais. “É normal de acontecer.
O queef basicamente é o som que você ouve do ar que estava dentro da vagina sendo liberado”, explica a ginecologista Dra. Fatima Oladejo. E o ele não acontece só nas relações sexuais. “Pode rolar durante uma aula de alongamento ou exercícios físicos, principalmente na ioga.”
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No ato sexual, os flatos vaginais podem ocorrer tanto com dedos ou pênis, porque eles podem prender o ar dentro da vagina nos movimentos de entrar e sair, e não se resume a uma posição sexual.
“Não significa também que toda vez que você for transar isso vai acontecer”, diz Fatima, que ainda lembra que o sexo oral também pode causar esse efeito.
“Inclusive, algumas formas de sexo mais intenso podem não só causar os queefs, como também o pneumoperitônio espontâneo – ar acumulado e preso sob o diafragma que causa dor no peito ou na parte superior do abdome.”
Os flatos vaginais não são indicativos de nenhum sintoma de condição médica e também não possuem qualquer odor. “Não tem como evitar que isso aconteça.
As mulheres que tiveram filhos são especialmente suscetíveis desde a gravidez ao parto, pois há um afrouxamento do assoalho pélvico”, conta a médica ginecologista.
A dica dela é praticar exercícios de Kegel para fortalecer a musculatura pélvica. “O exercício de Kegel é algo que você pode fazer sempre que tiver alguns minutinhos disponíveis para se concentrar na movimentação dos músculos. Com ele, é possível obter maior controle sobre o assoalho pélvico, e isso pode prevenir futuras ‘queefs’.”
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Sobre a vergonha, o medo de acontecer na hora H, calma, Dra. Fatima indica o melhor remédio: “O sexo envolve corpos, e eles às vezes fazem coisas estranhas. Pode ser constrangedor de cara, mas rir disso é a melhor solução que posso pensar”.
Nas relações, tente desmistificar o assunto para que nem você nem o @ fiquem sem saber o que fazer na hora. “Conversar sobre sexo é importante – o que pode ser sexy por si só. Caso os flatos vaginais aconteçam com uma frequência elevada, a comunicação é a única solução”, diz Fatima.
Portanto, não deixe que isso atrapalhe o andamento das coisas. “Lembre-se de que é tudo natural. E se algo natural se tornar incômodo, é reflexo do machismo estrutural.” Para refletir!
” Só sei uma coisa, as notícias me persegue”.
PRONTO, FALEI!!!
Se não está no Portilho….
Não está no mundo
”.
Por: José Maria Portilho Borges (Jornalista)- MTB: 18.144/MG.