👉📢💸💴💳👊😡😠😪😦😣Empresário mandou derrubar casa de idoso em MG por pensar que era dono do terreno: ‘mataram até as galinhas’
Idoso foi expulso de casa, sem aviso, por quatro homens e viu as quatro casas da família serem derrubadas sem poder retirar seus pertencer
À Itatiaia, o prefeito afirmou que não houve nenhuma ordem do executivo nem do judiciário para demolir as construções no terreno.
“A gente encontrou com a polícia para entender e investigar, e quem fez isso aqui tem que ser punido porque é algo desumano. Quando a gente tem um mandato para fazer isso já é doloroso.
Quando vem do nada e derruba uma casa de uma família é muito pior. Conversei com a procuradora, ela não estava sabendo de nada, a Justiça não nos comunicou de nada.
Nenhuma máquina da prefeitura veio aqui, nenhum funcionário da prefeitura esteve aqui. Não tem chance nenhuma de ser algo legal, algo feito pela justiça ou pela prefeitura”, afirmou o prefeito de Curvelo, Luiz Paulo.
A Polícia Militar conseguiu descobrir quem era o responsável pela demolição e entrou em contato por telefone. O homem é proprietário da empresa Altivo Marmoraria, localizada em Papagaios, também na região Central de Minas Gerais.
O empresário confessou, por telefone, ter mandado demolir as construções no local, e justificou que acreditava que o terreno o pertencia. Ele também disso que não poderia comparecer à delegacia porque não está na região.
Idoso chegou a ser ameaçado
À Itatiaia, Valdevir Gomes da Silva contou que quatro homens chegaram ao terreno com dois maquinários e o mandaram sair do local. A região onde o senhor morava não tem sinal de celular, e por isso o homem presenciou, sozinho, a casa dele e dos familiares serem demolidas. Valdevir conseguiu tirar apenas uma geladeira e um fogão do imóvel.
“De repente chegaram com a máquina e falaram comigo para sair de dentro de casa ou iam derrubar tudo em cima de mim. Aí eu fui tirando um pouquinho das coisas que dei conta e eles foi quebrando tudo. Tem 20 anos que moro aqui. Quebraram tudo mesmo. Até galinhas mataram, porque caiu em cima do galinheiro”.
O filho de Valdevir, o comerciante Ricardo Regis Gonçalves da Silva, 49 anos, contou à reportagem da Itatiaia que o terreno onde estava a casa, que fica na MG-420, próximo ao quilômetro 6, às margens do Rio Paraopeba, pertence à família há pelo menos duas décadas.
“Há 10 anos construímos uma casinha simples para ele. Tinha três quartos, sala, cozinha, banheiro e uma varanda boa, em um terreno de, aproximadamente, 30 mil metros”, contou.
Ele disse que não há nenhum tipo de briga judicial pelo terreno. “Temos todos os documentos, temos a escritura lavrada”, acrescentou. “Meu pai não quer dormir, não quer vir embora para a cidade.
Ele viveu na roça a vida toda. Está muito complicado”, lamentou. Enquanto ainda calculam o prejuízo, eles procuraram a polícia para registrar um boletim de ocorrência.
REVOLTA | Uma família busca respostas para a demolição de casas em Angueretá, distrito que pertence à cidade de Curvelo, na região Central de Minas Gerais. A ação aconteceu nessa semana, sem qualquer explicação. Em uma das casas, morava Valdevir Gomes da Silva, de 73 anos, que precisou sair às pressas ao ser surpreendido por duas máquinas. Salvou apenas um documento de identificação e uma televisão. Com eles, assistiu à destruição do seu lar.
O filho de Valdevir, o comerciante Ricardo Regis Gonçalves da Silva, 49 anos, contou à reportagem da Itatiaia que o terreno onde estava a casa, que fica na MG-420, próximo ao quilômetro 6, às margens do Rio Paraopeba, pertence à família há pelo menos duas décadas. O idoso vivia sozinho no local.
No mesmo terreno havia outras três casas – que também foram demolidas – e que eram usadas por parentes para aproveitar o fim de semana.
Ele disse que não há nenhum tipo de briga judicial pelo terreno. “Temos todos os documentos, temos a escritura lavrada”, acrescentou. “Meu pai não quer dormir, não quer vir embora para a cidade.
Ele viveu na roça a vida toda. Está muito complicado”, lamentou. Enquanto ainda calculam o prejuízo, eles procuraram a polícia para registrar um boletim de ocorrência.