Caso envolve funcionários de um consórcio intermunicipal, empresários, prestadores de serviços públicos e funcionários públicos da Secretaria Municipal de Agricultura e Pecuária.
Por g1 Triângulo e TV Integração — Araxá
Prefeito Robson Magela, de Araxá — Foto: Reprodução/Redes Sociais
O prefeito de Araxá, Robson Magela (Cidadania), e mais 18 pessoas foram indiciadas por irregularidades encontradas na Secretaria Municipal de Agricultura e Pecuária. Entre os indiciados estão empresários e outros agentes políticos.
De acordo com a Polícia Civil, foi denunciado um “complexo esquema de corrupção” na secretaria. Entre os crimes estão os de responsabilidade por parte do prefeito, corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica e de documentos públicos/privados, fraude em processo licitatório, fraude processual, estelionato, prevaricação e tráfico de influência.
Durante as investigações, a polícia descobriu que o esquema envolvia funcionários de um consórcio intermunicipal, empresários da cidade, prestadores de serviços públicos, funcionários públicos da secretaria, além de contar com a conivência e participação do prefeito.
O que diz o prefeito?
Diante do indiciamento, o prefeito Robson Magela realizou uma coletiva nesta terça-feira (18). Ele afirmou que não cometeu crime algum, que está com a consciência tranquila e que desde o começo da administração está sendo vítima de “dezenas de mentiras e calúnias”.
“Nego do começo ao fim qualquer envolvimento ou responsabilidade com inquérito em andamento”, disse Magela.
Depois, ele começou a enumerar vários fatos do governo, conquistas da administração. Disse que é inocente e que vai provar durante o processo.
Outros envolvidos
A reportagem procurou a Secretaria de Agricultura e Pecuária de Araxá para saber se gostaria de comentar sobre os secretários, funcionários e outros envolvidos da pasta que foram indiciados no esquema e aguarda retorno.
A Polícia Civil não informou o nome dos outros envolvidos e o processo está em sigilo.
Investigação
Dez mandados de busca, apreensão e sequestro de bens foram cumpridos pela Polícia Civil em Araxá em fevereiro. O inquérito policial investigava irregularidades praticadas por agentes públicos, empresários e prestadores de serviços por uso indevido do dinheiro público.
Os envolvidos teriam lesado o Município por meio de pagamentos de serviços não prestados, pagamentos em duplicidade, superfaturamento de horas trabalhadas, desvio de combustível da Prefeitura e recebimento de vantagem financeira para beneficiar empresas.
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Por: José Maria Portilho Borges (Jornalista)- MTB: 18.144/MG.