Redação Notícias
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PF faz operação contra envolvidos em bloqueios de rodovias
Ricardo BritoPor Ricardo Brito
BRASÍLIA (Reuters) – A Polícia Federal cumpre nesta quinta-feira 81 mandados de busca e apreensão contra envolvidos nos bloqueios a rodovias realizados após a eleição presidencial de outubro, informou a PF em nota.
De acordo com a corporação, os mandados, determinados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), estão sendo cumpridos em sete Estados –Acre, Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina– além do Distrito Federal contra pessoas físicas e jurídicas identificadas pelas forças federais e locais de segurança pública.
Após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva na eleição presidencial de outubro, apoiadores do atual presidente Jair Bolsonaro realizaram bloqueios em rodovias de todo o país inconformados com a derrota do presidente em sua tentativa de reeleger-se.
Na quarta-feira, durante um evento em Brasília, Moraes afirmou, sem entrar em detalhes, que “ainda tem muita gente para prender e muita multa para aplicar”. O ministro, alvo de ataques constantes de Bolsonaro e seus apoiadores, comanda inquéritos na corte sobre milícias digitais e atos antidemocráticos, além de presidir o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Lula foi diplomado nesta semana pelo TSE e tomará posse em 1º de janeiro para seu terceiro mandato na Presidência da República.
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Alexandre de MoraesJurista, magistrado e ex-político brasileiro, Ministro do Supremo Tribunal Federal
Estão sendo cumpridos nesta quinta-feira (15), pela Polícia Federal, mais de 100 mandados de busca e apreensão contra manifestantes bolsonaristas suspeitos de organizar atos antidemocráticos no país contra o resultado das eleições, incluindo bloqueios de rodovias e manifestações em quartéis, em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL). As informações são da TV Globo.
As buscas que acontecem no Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Distrito Federal, foram ordenadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Moraes também preside o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Foram autorizados por Moraes, além dos mandatos, bloqueio de contas dos investigados e quebra do sigilo bancário dos envolvidos.
O ministro multou no último dia 7 em R$ 100 mil os proprietários dos caminhões identificados pelas autoridades de Mato Grosso que estariam envolvidos em atos.
Na decisão, Moraes também tornou esses veículos indisponíveis, ou seja, proibiu a sua circulação e bloqueou seus documentos. A decisão ocorreu após ele ter determinado a adoção de providências para o desbloqueio de rodovias e espaços públicos no estado.
No dia 17 de novembro, o ministro também mandou bloquear contas bancárias ligadas a 43 pessoas e empresas suspeitas de envolvimento com os atos antidemocráticos que questionam o resultado das eleições.
As manifestações e bloqueios de rodovias começaram logo após ser declarada a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 30 de outubro. No dia seguinte da eleição, já haviam 321 pontos de bloqueios em vias de 25 estados e no Distrito Federal.
Em vários pontos do país, durante os atos antidemocráticos, também houveram episódios de coação e violência por parte de apoiadores do presidente.
Um exemplo recente aconteceu na última segunda-feira (12). Horas após a diplomação de Lula, uma ordem de prisão expedida pelo ministro Alexandre de Moraes (STF) contra um indígena bolsonarista acabou em atos de violência em frente à sede da Polícia Federal e em vias de Brasília.
Durante os protestos, foram realizados atos de vandalismo contra carros e ônibus, que foram incendiados. A Polícia Militar entrou em confronto com os bolsonaristas, e um shopping teve de ser fechado por causa da ação.
Moraes manda PF fazer buscas contra mais de 80 bolsonaristas por atos antidemocráticos
Decisão partiu do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Ações contra bolsonaristas ocorrem em sete estados e no DF
TSE/Reprodução
A determinação partiu do ministro Alexandre de Moraes. Os mandados são cumpridos no Distrito Federal e nos seguintes estados: Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, em Rondônia e Santa Catarina. Os alvos são pessoas físicas e empresas identificadas pelas forças federais e locais de Segurança Pública.
O ministro do STF determinou, ainda, a quebra de sigilo bancário e o bloqueio das contas de dezenas de empresários.
Na segunda-feira (12/12), Moraes — também presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) — afirmou que responsabilizaria os grupos que atacam a democracia e pretendem “subverter a ordem política”.
Mais sobre o assunto
Na solenidade de diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do vice na chapa, Geraldo Alckmin (PSB), Alexandre de Moraes fez um discurso carregado de críticas a grupos antidemocráticos e disseminadores de desinformação, classificados pelo ministro como “criminosos”.
“Estabilidade democrática e respeito ao Estado de Direito não significam ausência de turbulências, ausência de embates ou mesmo, como se viu nas últimas eleições, ausência de ilícitos e criminosos ataques antidemocráticos ao sistema eleitoral e à própria democracia”, discursou Moraes.
O integrante da Suprema Corte deu continuidade dizendo que quem atenta contra o regime democrático será responsabilizado e que identificou os grupos envolvidos nos protestos.
“Estabilidade democrática e respeito ao Estado de Direito significam observância fiel à Constituição, pleno funcionamento das instituições e integral responsabilização de todos aqueles que pretendiam subverter a ordem política criando um regime de exceção”, continuou.
Moraes classificou os grupos que tentaram lançar dúvidas sobre as eleições deste ano como “extremistas”. O presidente do TSE acrescentou que eles e os “criminosos” querem prejudicar a democracia com a disseminação de fake news.
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Ataques
Nessa segunda-feira (12/12), manifestantes bolsonaristas tentaram invadir o prédio da Polícia Federal, entraram em confronto com agentes da corporação e da Polícia Militar, atiraram paus, pedras e placas de trânsito, além de atearem fogo em carros e ônibus.
Os vândalos alegaram que as ações ocorreram em resposta à prisão de um indígena bolsonarista. Os atos transformaram o centro de Brasília em campo de guerra e deixaram um rastro de destruição por quilômetros.
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) informou que abriu inquérito para apurar a ação de um grupo criminoso que teria organizado, financiado e praticado os atos de vandalismo que ocorreram após a tentativa de invasão da sede da PF.
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Pedidos de investigação
Devido aos ataques, Alexandre de Moraes assinou um ofício após o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) encaminhar pedido de investigação e de indiciamento contra a primeira-dama do país, Michelle Bolsonaro. No documento, o parlamentar argumentou que ela teria “incentivado e patrocinado” manifestações com questionamentos aos resultados das eleições presidenciais.
Alexandre de Moraes decidiu arquivar a queixa contra a primeira-dama, mas determinou outras apurações. Agora, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, e o Governo do Distrito Federal têm até esta sexta-feira (16/12) para responder quais medidas as forças de segurança de Brasília tomaram para coibir atos de vandalismo provocados por manifestantes bolsonaristas.
Moraes assinou o documento que pede mais informações nessa quarta-feira (14/12), com prazo de 48 horas para Anderson Torres e a Secretaria de Segurança Pública do DF “informarem as medidas adotadas em relação aos fatos específicos ocorridos em 12/12/2022”.
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PRONTO FALEI!!!
👉✍👍 Se não está no Portilho…. 🚀Não está no mundo 🌍🚀”.
Por: José Maria Portilho Borges (Jornalista)- MTB: 18.144/MG.
Pegar os de Patrocínio os bolsomonios
Bora prender estes marginais radicais . A partir do dia primeiro o bambu vai gemer nestes bandidos terroristas . Bolsonaristas arruaceiros . Cadeia neles