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Igor Gadelha

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, será exonerado do cargo em razão do escândalo do “gabinete paralelo” no MEC comandado por dois pastores evangélicos sem cargo oficial no governo.

Após escândalo com pastores, ministro da Educação pede demissão

Decisão foi tomada em reunião entre Milton Ribeiro e presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (28/3), no Planalto

 

Ministro da Educação Milton Ribeiro. Ele tem cabelos brancos ao lado da cabeça e usa óculos - Metrópoles

Rafaela Felicciano/Metrópoles
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, será exonerado do cargo em razão do escândalo do “gabinete paralelo” no MEC comandado por dois pastores evangélicos sem cargo oficial no governo.

A decisão foi tomada em reunião entre o ministro e Jair Bolsonaro na tarde desta segunda-feira (28/3), no Palácio do Planalto, quando Ribeiro entregou uma carta de demissão ao presidente.

Inicialmente, a expectativa era de que Ribeiro apenas se licenciasse do MEC enquanto durassem as investigações sobre o caso. Questões jurídicas, no entanto,

Atual número 2 do ministério, o secretário-executivo, Victor Godoy Veiga, deve assumir o comando da pasta. Ele é servidor público efetivo oriundo dos quadros da Controladoria-Geral da União (CGU).

Entenda o caso

Milton Ribeiro deixará o cargo após o jornal O Estado de S. Paulo revelar a existência de um “gabinete paralelo” no MEC tocado por dois pastores evangélicos sem cargo oficial na pasta.

Segundo a reportagem, os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos teriam cobrado vantagens ilícitas de prefeitos para facilitar a liberação de verbas no âmbito do FNDE, fundo ligado ao MEC.

 

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