📢😳🚨📽🚓🚒🚑🚔Assista ao vídeo! Vítima de bandido atropelado durante assalto diz que ele estava nervoso: ‘Queria que eu o ensinasse a mexer no telefone’
Ao g1, a enfermeira, que preferiu não se identificar, relembra os momentos de tensão do assalto que durou cerca de 8 minutos. Segundo a Polícia Civil, o ladrão ainda não foi identificado.
Por Gabriel Reis, g1 Triângulo —
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“Já morei em várias capitais do Brasil e nunca fui abordada. Não achei que seria abordada à mão armada em Uberlândia”, contou a vítima do assalto que terminou com o bandido atropelado por um motorista na última terça-feira (14).
Em entrevista ao g1, a enfermeira, que preferiu não ser identificada, disse que retornava para casa após um dia de plantão quando foi abordada.
Ela foi constantemente ameaçada pelo bandido, que dizia que se ela não colaborasse “levaria chumbo”. Até a quinta-feira (16), ele ainda não havia sido identificado.
“A parte mais complicada não foi o assaltante tentar levar meu celular, mas querer que eu o ensinasse a mexer no iPhone. Ele ficava printando a tela, a Siri era acionada e ele ficava nervoso por não conseguir desbloquear mesmo eu tendo dado a senha”, relembrou.
Segundo ela, toda a ação durou cerca de oito minutos. Vários carros passavam pelo local, desaceleravam para observar a situação, mas ninguém parava para ajudar.
“O único que me ajudou foi o motorista que aparece no vídeo. Ele viu que eu já estava chorando e perguntou se eu estava bem, então o assaltante também o ameaçou e por isso ele tomou a iniciativa. Depois da queda do ladrão, meu celular caiu no chão e eu consegui recuperar ele intacto”.
Após os momentos de pânico, a enfermeira reconhece a importância da atitude do empresário Luciano Campideli, de 44 anos, diante do ocorrido.
“Ele foi um anjo na minha vida, porque eu não sabia mais como instruir o assaltante a usar as senhas, a entrar nos apps de banco e desligar e ligar o celular. Ele estava ficando nervoso e eu em pânico”, contou.
A vítima ainda lida com as lembranças do roubo, mas afirma que é apenas uma questão de tempo até ficar bem.
“Não estou conseguindo sair na rua sem ficar tensa. Não consigo mais mexer no celular porque sempre acabo voltando para aquele momento, em como eu fiquei paralisada e em pânico. Mas tenho uma rede de apoio maravilhosa, então não me permito deixar que ele e essa memória me limite, sabe? Só evito falar para tentar esquecer”, finalizou.
Relembre o caso
Momento em que homem é atropelado por motorista — Foto: Reprodução/Câmeras de segurança
A tentativa de assalto seguido do atropelamento ocorreu na última terça-feira (14), no Bairro Umuarama. Campideli disse que não pensou duas vezes em fazer algo ao perceber o nervosismo da vítima.
“A gente precisa ter coragem e amor ao próximo. Passamos por uma pandemia e parece que ninguém aprendeu a ter empatia. Não dá para passar por situações como essa e não fazer nada, poderia ser alguém da minha família”.
“Na hora eu pensei que seria algo que poderia acontecer com a minha esposa, porque ela tinha acabado de sair para ir a academia. A moça estava muito nervosa, quando eu perguntei para ela se estava tudo bem, ela nem conseguiu responder”, relembrou.
O delegado-chefe da Polícia Civil, Marcos Tadeu, disse que o atropelamento do assaltante deve ser apurado por inquérito. Se for comprovado que Luciano agiu em legítima defesa de terceiros, ele não deve responder por crime algum.
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