📢👉🚔🚒👀🚑🚓🚨Corpo na geladeira: presa por esquartejar filha pediu HC por ser mãe
Mulher teria confessado que escondeu corpo da filha na geladeira; condenada por tráfico, ela pediu para deixar prisão no passado por ser mãe
São Paulo — Presa sob suspeita de matar a filha de 8 anos e esquartejar e esconder o corpo em uma geladeira, Ruth Floriano, de 30 anos, já cumpriu pena por tráfico de drogas e pediu à Justiça um habeas corpus (HC) para deixar a cadeia alegando que não poderia ficar longe da menina, recém-nascida à época.
A mulher foi presa nesse sábado (26/7), na zona leste de São Paulo, e acabou confessando o crime, segundo a Polícia Civil. O Metrópoles apurou que ela chegou a ser condenada a cinco anos de prisão por tráfico de drogas. A pena começou a ser cumprida em 2014, mesmo ano de nascimento da filha assassinada.
A Defensoria argumentou que é “notória a notícia de que a separação entre mãe e bebê, no sistema prisional, ocorre por volta dos seis meses de idade de vida” e que era “iminente a separação” de Ruth e sua filha.
O órgão também argumentou que, na ausência de vaga em uma prisão adequada à condição de lactante, a Justiça deveria conceder o regime domiciliar.
Em 2018, o Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu um habeas corpus coletivo a todas as mães presas preventivamente em todo o país que tivessem filhos de até 12 anos. A Corte considerou, à época, a gravíssima falta de estruturas em unidades penitenciárias de todo o país que levavam a reiteradas violações de direitos humanos.
O assassinato da filha
Ruth Floriano foi presa nesse sábado (26/8), na zona leste de São Paulo, após o corpo da filha de 8 anos ser encontrado esquartejado dentro da geladeira da sua casa. Ela teria confessado o crime à polícia.
Os policiais militares chegaram ao bairro Aracati, na zona sul, após terem sido informados, por testemunhas, que o corpo de uma criança havia sido encontrado dentro de uma geladeira. Ruth havia saído de casa para se encontrar com o ex-companheiro, na zona leste.
Os PMs a acharam no local informado, enquanto ela discutia com o homem. Segundo reportagem do G1, ao ver os policiais, a mulher teria dito: “Não fui eu”. No entanto, ela não havia sido questionada sobre o crime.
Levada à delegacia, ela teria confessado o crime dando duas versões distintas. Na segunda delas, revelou que, entre os dias 8 e 9 de agosto, usou drogas e “decidiu matar a filha por não aceitar a separação com o pai dela”.
O crime teria ocorrido de madrugada. Segundo a mulher, a criança estava no banheiro escovando os dentes quando foi atacada por ela com uma faca e não resistiu ao ferimento. O corpo foi esquartejado horas depois, ainda de acordo com Ruth.
A mulher mudou de endereço, mas, segundo testemunhas que ajudaram na mudança, a geladeira estava pesada, embalada com um lençol, o que chamou a atenção do atual namorado e da sogra dela.
Nesse sábado, a mulher deixou a chave de casa com a família do namorado e foi até a zona leste para falar com o ex-companheiro. A sogra dela suspeitava de armas ou drogas escondidas na geladeira e decidiu abri-la, mas encontrou o corpo da menina.
A mulher tem outros dois filhos, que foram entregues ao Conselho Tutelar. Ela vai responder por ocultação de cadáver e homicídio contra menor de 14 anos, com pelo menos duas qualificadoras – motivo fútil e sem chance de defesa da vítima.
Ruth Floriano deu duas versões para o crime: inicialmente negou, mas depois confessou ter matado a filha Alany Silva após ela completar 9 anos, segundo polícia de SP. Caso foi descoberto neste sábado (26) pela mãe do namorado dela, que viu corpo no eletrodoméstico.
Por Carlos Henrique Dias, g1 SP
Geladeira em que o corpo da criança foi encontrado — Foto: Arquivo pessoal
Uma mulher de 30 anos foi presa em flagrante pela Polícia Militar (PM), na tarde deste sábado (26) em São Paulo, por suspeita de matar a filha, esquartejar o corpo da criança e escondê-lo na geladeira de sua casa.
Segundo a Polícia Civil, Ruth Floriano confessou ter esfaqueado Alany Izilda Floriano Silva. O g1 não conseguiu localizar a defesa da mulher para comentar o assunto até a última atualização desta reportagem.
De acordo com a polícia, pessoas que conhecem Ruth e a ajudaram anteriormente numa mudança encontraram dias depois partes do corpo da menina na geladeira da mulher, na casa do atual namorado dela, no bairro Aracati, na Zona Sul da capital paulista. Depois disso, elas avisaram a PM, que foi ao local e passou a procurar a mãe. A mulher foi presa horas depois na residência do ex-marido dela, na Zona Leste da cidade.
O caso foi registrado no 100º Distrito Policial (DP), Jardim Herculano, como homicídio qualificado contra menor de 14 anos e emboscada por motivo fútil, recurso que dificultou a defesa da vítima e ocultação de cadáver. A investigação será feita pelo 47º DP, Capão Redondo.
Os policiais ainda tentam saber quando o crime foi cometido e o motivo dele. Isso porque, segundo a polícia, Ruth deu pelo menos duas versões para o assassinato da filha. A criança havia nascido em 6 de agosto de 2014, fruto de um relacionamento com um homem que mora em Atibaia, interior paulista. A menina morava com ele antes de ir morar com a mãe. A investigação quer ouvi-lo.
Primeira versão
Quando foi ouvida inicialmente pela PM, Ruth negou o crime e contou, segundo os agentes, que há “aproximadamente um mês”, quando a filha tinha 8 anos, conheceu um homem num aplicativo de relacionamentos. E que o levou para sua casa, onde consumiram drogas e dormiram depois.
Ao acordar, ela disse ter encontrado a filha morta, mas não se lembra do que aconteceu. Ruth não contou se tinha sido ela ou o homem que matou e esquartejou a criança. Mas que decidiu colocar as partes do corpo da menina numa geladeira.
Esse homem ainda não foi identificado e ouvido pela polícia.
Segunda versão
Em seu interrogatório na delegacia, Ruth deu outra versão para o crime, a de que matou Alany entre 8 e 9 de agosto, dois ou três dias após a filha ter completado 9 anos. A polícia, porém, trabalha com a hipótese de o assassinato ter sido cometido antes, quando a vítima tinha 8 anos ainda.
O motivo do crime revelado pela mulher, segundo o boletim de ocorrência, foi o fato de ela “não aceitar a separação com o pai” da criança.
Ainda segundo o registro policial, a mãe esfaqueou a filha no peito, depois a cortou e colocou os pedaços do corpo em um saco plástico e numa caixa térmica. E que no dia 15 de agosto decidiu colocar as partes da menina na geladeira. No dia seguinte a mulher mudou de residência, levando a geladeira para outro imóvel com a ajuda de amigos e parentes de seu namorado.
Esse namorado foi ouvido pela polícia e negou saber do crime. Contou que Ruth não o deixava entrar na casa, que ele tinha de ficar do lado de fora. Mas sentiu um “cheiro” vindo do imóvel.
Ruth disse ainda que no dia 25 de agosto foi para a Zona Leste tinha ido entregar uma chave a seu ex-marido. Ele negou ser pai de Alany. Falou ainda que havia conhecido a mulher havia dois anos por aplicativo e tiveram um “relacionamento afetivo”.
Em 26 de agosto, a mãe do namorado de Ruth decidiu entrar na casa, enquanto a mulher estava fora, e abrir a geladeira. O aparelho estava embalado com pano e plástico. Ao rompe-los, a sogra encontrou os restos mortais de Alany. Depois acionou a PM, que foi ao local e em seguida passou a procurar a mulher, que foi detida na casa do ex-marido.
Justiça
Ruth deverá passar por audiência de custódia nos próximos dias. A Justiça decidirá se ela deverá permanecer presa ou ser solta para responder aos crimes. A polícia ainda pediu a conversão da prisão em flagrante dela em preventiva, que a manteria detida por tempo indeterminado. Até a última atualização desta reportagem não havia nenhuma decisão judicial a esse respeito.
Ruth tem outros dois filhos. Eles foram encontrados e entregues ao Conselho Tutelar.
Tem que morrer aos poucos na cadeia, safada, pilantra 😠😠😡😠😠😠😡😡😡😡