👉🚀🔍😈🚨🚓🚔⚖💰💳💷💶💸DEPOIS DE 18 ANOS ELE FOI PRESO!!! Engenheiro apontado como responsável por túnel que permitiu furto milionário ao Banco Central é preso após 12 anos foragido
Policiais de São Paulo monitoraram e prenderam o ‘Bocão’ em Sorocaba, no interior do estado. Em 2011, ele fugiu de presídio no Ceará com ajuda de homens fortemente armados.
Por Anderson Colombo, TV Globo
Procurado por furto ao Banco Central é preso em SP — Foto: Divulgação
Policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de São Paulo prenderam Marcos Rogério, conhecido como “Bocão” e “Cabeção”, um engenheiro apontado como o responsável por projetar e supervisionar o túnel que permitiu o furto, em 2005, de R$ 164 milhões dos cofres do Banco Central, em Fortaleza, no Ceará.
A prisão ocorreu nesta sexta-feira (1º), em Sorocaba, no interior do estado. O procurado estava foragido havia 12 anos, desde que foi retirado por homens fortemente armados do Presídio de Itatinga, no Estado do Ceará. A defesa dele não foi localizada.
A prisão foi feita por policiais da 1ª Delegacia Patrimônio (Investigações sobre Roubo e Latrocínio). Segundo a investigação, a equipe passou a apurar informações de que o homem estava frequentando um imóvel na cidade de Salto, também no interior do estado.
O procurado passou a ser monitorado e foi localizado em um shopping na Zona Sul de Sorocaba. A abordagem ocorreu na avenida Professora Izoraida Marques Peres. Não houve resistência à prisão.
Os policiais também cumpriram mandado de busca e apreensão no imóvel no Residencial Icaraí, em Salto, onde morava a esposa de Marcos.
Em setembro, outro homem, conhecido como “Bocão”, apontado como um dos mentores do crime, foi preso em Sumaré, também no interior de São Paulo.
A prisão de “Bocão”, que foi condenado a 49 anos de prisão, foi feita após um trabalho de inteligência da Polícia Militar. Ele estava em um imóvel no Jardim Salermo, onde havia cerca de um quilo de cocaína, 1,5 quilo de maconha, balanças de precisão, dinheiro e diversos celulares.
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Furto ao Banco Central de Fortaleza completa 10 anos
Quadrilha furtou mais de R$ 160 milhões do cofre do Banco Central, em Fortaleza. — Foto: Divulgação
Relembre o caso
Na madrugada de 5 para 6 de agosto de 2005, uma quadrilha entrou no caixa-forte do Banco Central por meio de um túnel, levando mais de três toneladas em notas de R$ 50. Para retirar o dinheiro, passaram por baixo de uma das mais movimentadas vias do Centro de Fortaleza, a Avenida Dom Manuel.
O túnel partia de uma casa alugada pela quadrilha. O crime só foi descoberto no início do expediente da segunda-feira. Dos R$ 164,7 milhões furtados, a Polícia Federal estima que, no máximo, R$ 60 milhões foram recuperados, por meio da venda de bens dos participantes ou pelo resgate de quantias em espécie durante as investigações.
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Por: José Maria Portilho Borges (Jornalista)- MTB: 18.144/MG.
Furto ao Banco Central: relembre crime que completou 18 anos; um dos envolvidos foi detido nesta sexta em SP
Quadrilha furtou mais de R$ 160 milhões do cofre.
Por g1 SP — São Paulo
Túnel usado no assalto ao Banco Central, em Fortaleza — Foto: Divulgação
Na madrugada de 5 para 6 de agosto de 2005, uma quadrilha entrou no caixa-forte do Banco Central de Fortaleza, no Ceará, por meio de um túnel, levando mais de três toneladas em notas de R$ 50. Para retirar o dinheiro, passaram por baixo de uma das mais movimentadas vias do Centro, a Avenida Dom Manuel.
O túnel partia de uma casa alugada pela quadrilha. O crime só foi descoberto no início do expediente da segunda-feira, dia 8 de agosto.
Dos R$ 164,7 milhões furtados, a Polícia Federal estima que, no máximo, R$ 60 milhões foram recuperados, por meio da venda de bens dos participantes ou pelo resgate de quantias em espécie durante as investigações.
Policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de São Paulo prenderam nesta sexta-feira (1º), em Sorocaba, no interior paulista, Marcos Rogério, o “Bocão”, um engenheiro apontado como o responsável por projetar e supervisionar o túnel que permitiu o furto.
O procurado estava foragido havia 12 anos, desde que foi retirado por homens fortemente armados do Presídio de Itatinga, no Estado do Ceará. A defesa dele não foi localizada.
A Justiça Federal no Ceará condenou 119 réus (alguns deles repetidos), nos 28 processos originados pelo furto.
Os réus foram acusados pelo Ministério Público Federal (MPF) pelos crimes de furto qualificado, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, porte ilegal de arma de fogo, uso de documento falso e extorsão mediante sequestro, conforme a participação individual. As penas determinadas pelos juízes variaram de 3 a 170 anos de prisão.
Mas os réus recorreram às instâncias superiores. Pelo menos 24 dos condenados em primeira instância conseguiram absolvição no Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ). E ao menos 55 tiveram a pena reduzida.
Os pedidos de absolvição e de diminuição de pena das defesas se basearam principalmente em uma concepção do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o crime de lavagem de dinheiro, concedida na Ação Penal 470, que ficou conhecida como “Mensalão”.
Polícia prende assaltante da quadrilha que roubou o Banco Central em Fortaleza
O Supremo entendeu que os réus não podiam ser condenados por lavagem de dinheiro em fatos anteriores à definição de organização criminosa existir na legislação brasileira, o que aconteceu apenas em 2013. O Brasil era signatário de um acordo internacional denominado Convenção de Palermo, que definia a lavagem de dinheiro como crime, mas passou a ser ignorada.
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