











STJ nega habeas corpus e manda motorista de Porsche para Tremembé
Fernando Sastre Filho é acusado de dirigir embriagado, bater Porsche em alta velocidade e causar a morte do motorista de app Ornaldo Viana
Motorista do Renault Sandero morreu durante atendimento hospitalar Divulgação/Polícia Civil

Motorista do Porsche esteve na unidade policial para prestar depoimento Reprodução

Fernando Sastre de Andrade Filho, acusado de homicídio após provocar um acidente com seu Porsche em alta velocidade Reprodução
Fernando Sastre de Andrade Filho, acusado de homicídio após provocar um acidente com seu Porsche em alta velocidade Reprodução
Empresário Fernando Sastre de Andrade Filho sai do 30º DP pela porta da frente Felipe Resk/Metrópoles
Acompanhado da mãe, Fernando Sastre de Andrade Filho se apresentou à delegacia em 1º de abril de 2024 Reprodução
Fernando Sastre de Andrade Filho estava desaparecido Reprodução
Dianteira de carro de luxo ficou completamente destruída Divulgação/Polícia Civil
Asfalto ficou com marcas de pneus após acidente, ocorrido em alta velocidade Divulgação/Polícia Civil
Carro da vítima teve a traseira destruída Divulgação/Polícia Civil

Motorista do Renault Sandero morreu durante atendimento hospitalar Divulgação/Polícia Civil

Motorista do Porsche esteve na unidade policial para prestar depoimento Reprodução
O empresário chegou a ficar três foragido, escondido em uma chácara no interior paulista, antes de se apresentar às autoridades. A defesa já declarou que vai recorrer para tentar tirá-lo da cadeia.
Homicídio
Fernando Filho é réu por homicídio qualificado e lesão corporal gravíssima. O motorista de aplicativo atingido pelo Porsche dirigia um Renault Sandero no momento do acidente. Ele morreu logo após a colisão.
A outra vítima do acidente é o estudante Marcus Vinicius Machado Rocha, 22 anos, que estava de carona no Porsche. Ele fraturou quatro costelas, precisou ser hospitalizado e perdeu o baço. Ele foi novamente hospitalizado e permanece internado, na unidade Anália do Hospital São Luiz, também na zona leste de São Paulo, desde o último dia 28
Mesmo com sinais de embriaguez, Fernando Filho recebeu permissão dos PMs para ir embora, sem fazer o teste do bafômetro. Os agentes responsáveis pela liberação indevida também são alvos de investigação.
No dia do acidente, câmeras de monitoramento flagraram Fernando Filho dirigindo o Porsche, avaliado em mais de R$ 1 milhão, em altíssima velocidade (veja acima) quando bateu na traseira do carro de Ornaldo. O motorista de aplicativo foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu de traumatismo cranioencefálico.
Investigação
Laudo do Instituto de Criminalística apontou que o carro do empresário estava a 156 km/h, onde a velocidade máxima permitida é de 50 km/h.
Àpolícia, o amigo que estava no Porsche disse que Fernando Filho havia ingerido bebida alcoólica antes, contrariando o depoimento do empresário.
Antes do acidente, os amigos e suas respectivas namoradas foram a um restaurante, onde o grupo consumiu nove drinques, e depois a uma casa de pôquer, com open bar.
A análise das imagens das câmeras corporais dos PMs que atenderam a ocorrência mostra o momento em que Fernando Filho é liberado do local do acidente junto com a mãe, sob a justificativa de que iria procurar atendimento médico.
Liberação indevida
Na denúncia, a promotora assinala que a liberação foi feita “indevidamente” e sugere que a Justiça Militar investigue possível caso de corrupção passiva da policial envolvida.
De acordo com o MPSP, a policial teria “cedido a pedido” da mãe de Fernando e “liberado o responsável [pelo acidente] em estado de flagrância”, para que ele fosse ao hospital, “sem escolta ou vigilância”.
As imagens também mostram que os policiais estavam sem bafômetro — o uso do equipamento, porém, não seria o único recurso para constatar a suposta embriaguez do empresário.
Nesse ponto, segundo declarou o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), a equipe falhou.
PRONTO, FALEI!!!
” Só sei uma coisa, as notícias me persegue”.
Se não está no Portilho….
Não está no mundo
”.
Por: José Maria Portilho Borges (Jornalista)- MTB: 18.144/MG.