Redação Notícias
Em um áudio que circulou entre caminhoneiros neste domingo (31), o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, diz não ser possível atender as reivindicações da categoria.
A autenticidade da mensagem foi confirmada pela pasta em nota. Entidades representantes dos motoristas planejam uma greve nesta segunda (1º).
- Baixe o app do Yahoo Mail em menos de 1 min e receba todos os seus emails em 1 só lugar
- Siga o Yahoo Notícias no Google News
- Assine agora a newsletter Yahoo em 3 Minutos
- Siga o Yahoo Notícias no Instagram
Segundo o colunista do UOL Chico Alves, o ministro afirmou no áudio que os caminhoneiros precisam “desmamar” do governo, que os integrantes da categoria devem pensar como empresários e que há obstáculos econômicos agravados pela ação de prefeitos e governadores que “fecharam tudo” durante a pandemia.
Leia também
- Bolsonaro costura apoio para escapar de impeachment e sonhar com reeleição
- Adversários na disputa da Câmara são alvos de ações penais e investigações do Ministério Público
- Tratamento precoce | ‘Kit covid é kit ilusão’: os dados que apontam riscos e falta de eficácia do suposto tratamento
Tarcísio disse também que suspeita de motivação política para a paralisação, por estar marcada para o mesmo dia da eleição dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, segundo Alves.
O áudio foi enviado a representantes da Associação dos Caminhoneiros e Condutores de Capão da Canoa (RS).
Em nota, o ministério da Infraestrutura afirma que na conversa o ministro “reafirmou o seu posicionamento em referência às ações setoriais adotadas pela pasta”.
Ainda segundo a pasta, Tarcísio teria reforçado “a total abertura para o diálogo com todas as entidades que demonstram interesse em fazer parte da formulação da política pública”, bem como sua posição “de não negociar com qualquer indicativo de paralisação ou locaute”.
O ministério afirma também que Tarcísio manifestou sua opinião “sobre temas de interesse, como a tabela de frete e a necessidade de estimular a economia para ampliar o mercado do transporte rodoviário de cargas”.
Após a divulgação do áudio, Tarcísio reafirmou em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo” que o governo espera uma adesão baixa ao movimento.
O ministro disse que tem conversado com representantes do setor e que as empresas de transporte e os principais sindicatos trabalharão normalmente.
No sábado (30), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez um novo apelo para que os caminhoneiros não entrem em greve.
Ele disse ainda que a redução da PIS/Cofins do óleo diesel traria um impacto bilionário para os cofres públicos e que, para adotar essa medida, o governo precisa indicar de onde viria a compensação pela perda dos recursos.
O preço do combustível é um dos pontos que tem gerado insatisfação entre motoristas.
Da FOLHAPRESS
essas empresas não tem consciência não com essa pandemia agora essa ameaça de greve tbm .depois só sobra pra nos os pobres gasolina fica ainda mais cara ,arros ,feijão e td vai ficar mais caro .
Em plena pandemia, fazer greve?????
Aí é pacabá!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!