Imagens de câmera de segurança mostram Luana indo e voltando do comércio após comprar pão. Corpo foi encontrado enterrado na casa alugada há apenas quatro dias pelo homem preso.
Por Gabriela Macêdo e Ysabella Portela, g1 Goiás
A delegada Caroline Borges Braga responsável pela investigação da morte da adolescente Luana Marcelo Alves, de 12 anos, explicou que o homem que confessou ter cometido o crime utilizou parte de um freezer e de um guarda-roupa para queimar o corpo da vítima. A menina que desapareceu há dois dias após ir à padaria foi encontrada morta e enterrada na casa do ajudante de pedreiro Reidimar Silva Santos, no setor Madre Germana II, em Goiânia, na manhã desta terça-feira (29).
“Ela já estava morta. Tem uns freezers grandes que atrás tem isopor, eu coloquei fogo no isopor. Eu tinha quebrado o guarda-roupa, comecei a jogar o guarda-roupa e começou a fazer um fogão. Do nada “passou um trem” na minha cabeça de jogar ela no jogo”, admitiu o homem.
O g1 não localizou a defesa de Reidimar até a última atualização desta reportagem. Segundo a delegada, os materiais utilizados por ele para queimar o corpo foram encontrados em um terreno em frente a casa em que ele morava. Em um vídeo, o homem descreve onde pegou os materiais e como os utilizou para queimar o corpo da menina (assista acima).
De acordo com a polícia, o homem havia alugado esse barracão há apenas quatro dias, na sexta-feira (25), e que o local ainda não tinha energia elétrica.
“Na casa dele não tinha nem energia. É um barracão que ele tinha alugado sexta-feira. Ele saído de outra casa na sexta-feira e foi pra esse barracão”, esclareceu.
Na tarde desta terça-feira (29), a Polícia Técnico Científica realiza a perícia do local do crime. Os policiais cavaram dentro e fora da residência em busca dos restos mortais de Luana. A delegada Caroline aguarda o laudo das buscas no terreno para prosseguir com o processo.
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Luana Marcelo e parte de freezer utilizado por Reidimar Silva Santos para queimar o corpo da vítima, em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera e Wildes Barbosa/O Popular
Até o momento, no entanto, a delegada não acredita, no entanto, que o crime tenha sido premeditado.
“Acreditamos que ele não tenha premeditado, mas teria sido um crime de oportunidade. A menina teria passado por ele, ele feito a abordagem e os demais crimes”, acrescentou a delegada.
A menina de 12 anos desapareceu no domingo (27), após ir a uma padaria localizada a cerca de 400 metros da casa dela. Vídeos de câmeras de segurança mostram parte do percurso realizado pela menina na ida e na volta do estabelecimento (assista abaixo). Reidimar disse à Polícia Civil que matou a adolescente enforcada e colocou fogo no corpo antes de enterrar a vítima.
O homem ainda jogou cimento por cima da cova, o que dificultou a descoberta. Ele teria convencido a menina a entrar no carro dele dizendo que devia dinheiro aos pais dela e iria fazer o pagamento. Ao ser preso em sua residência, ele também confessou ter tentado estuprar a menina antes de matá-la e disse não haver motivação para o crime. Um vídeo registrado pela polícia mostra o momento em que Reidimar confessou os crimes à corporação (assista abaixo).
Além do crime cometido contra Luana, a delegada não descarta que o homem tenha cometido crimes contra outras vítimas. Reidimar, que já foi preso pelos crimes de roubo e estupro, agora deve responder por tentativa de estupro, homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Ele segue preso na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).
Desaparecimento
A menina sumiu na manhã do último domingo (27), no setor Madre Germana 2. A diarista Jheiny Hellen, de 31 anos, contou que a filha foi ao estabelecimento com R$ 10. Segundo a mãe, Luana nunca saiu de casa sem avisar e não passava por problemas pessoais ou de saúde.
A Polícia Civil iniciou a investigação na segunda-feira (28) e o suspeito do caso foi ouvido na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). O carro dele foi enviado para o Instituto de Criminalística, na capital, para ser periciado.
Imagens de câmera de segurança mostraram Luana indo e em seguida voltando da padaria com uma sacola na mão. Quando a adolescente entrou na rua de casa, o circuito de monitoramento não filmou e ela não foi mais vista (assista acima).
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Esse Canalha mereceria uma pena de morte. Mas aqui é Brasil e em 5,6 anos estará LIVRE, igual alguns DESCONDENADOS por aí!😡😡
Patriota concordo com vc pra esse verme a morte rápida é muito pouco ele tem que sofrer muito antes de morrer
Esse homem e um VERME DA SOCIEDADE nao deveria nem ser preso pois quando vai preso vai comer do bom e do melhor e ter atendimentos de saude dos melhores e ter regalias na prisao esse VERME DA SOCIEDADE deveria ser linchado pela população em praça publica esse verme da sociedade que chamamos os criminosos do nosso BRASIL.
lembrando que bolsonaro minimizou a pena pra este tipo de crime e nao e mais crime ediondo