👉📢👿👺😈🕵🔎⚰🕯🚒🚑🚔🚓🚨ESTA PRESA!!!! ADVOGADA” QUE ENVENENOU MAE E FILHO !!!
Entenda o caso da morte por envenenamento de mãe e filho em Goiânia
O que começou com um ocorrência de saúde, após um simples lanche, se transformou num caso de homicídio duplamente qualificado
Um caso de envenenamento tirou a tranquilidade dos moradores de Goiânia (GO) nos últimos dias. Luzia Tereza Alves, de 86 anos, e o filho, Leonardo Pereira Alves, de 58, morreram após sintomas de vômito, dores abdominais e diarreia. O caso teve reviravolta ao longo da semana, quando uma pessoa que chegou a ser internada também como vítima de mal-estar, foi ligada ao crime. A advogada Amanda Partata, 31 anos, ex-namorada do filho de Leonardo, acabou presa sob acusação de participação na morte de mãe e filho.
As primeiras suspeitas sobre a causa da morte recaíram primeiro sobre a loja Perdomo Doces (Mariana Perdomo), em Goiânia, onde, segundo a filha de Leonardo, as vítimas teriam comido uma sobremesa, por volta das 10h de domingo (17/12). Os sintomas, então, começaram às 13h.
“Papai acordou, comeu um alimento comprado em um estabelecimento famoso e bem ‘credificado’, mas acabou passando mal. Vomitou sem parar, por horas, buscou atendimento médico e, quando eu soube da situação, já havia ocorrido uma série de complicações que acabaram levando à óbito”, escreveu.
Luzia e o filho tiveram de ser levados ao Hospital Santa Bárbara, na mesma cidade, onde ficaram internados e morreram. Amanda Partata, a qual estava suspostamente grávida, também havia os acompanhado e disse ter ingerido o produto em menor quantidade e recebeu alta pouco tempo depois.
Em nota, a empresa afirmou que colabora com a averiguação dos fatos. Além disso, a loja de doces recolheu o lote de produtos consumidos e deu acesso irrestrito aos estabelecimentos da rede.
Reviravolta
O episódio teve uma grande mudança quando a Polícia Civil de Goiás (PCGO), responsável pela investigação, descartou o envolvimento da Perdomo com as mortes. O Instituto de Defesa do Consumidor (Procon) também esteve no estabelecimento e não encontrou irregularidades.
As autoridades passaram a ter como hipótese central o duplo homicídio. Segundo o delegado Carlos Alfama, em coletiva de imprensa realizada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-GO), a principal suspeita passou a ser Amanda Partata, presa na quarta-feira (20/12).
Alfama contou que a moça residia em Itumbiara, no sul de Goiás, porém chegou em Goiânia na última quarta. Ela se manteve próxima à família do ex-namorado, com quem se relacionou por um mês e meio e se separou em julho deste ano.
Ela teria comprado diversos alimentos de café da manhã e levado para a casa das vítimas. A polícia, no entanto, ainda não consegue dizer se o veneno foi inserido nos produtos no local ou no hotel no qual a suposta autora se hospedou enquanto estava na cidade. “A suspeita é de que tenha sido no suco, porque é mais fácil de dissolver. Mas pode ter manipulado no copo e lavado depois ou levado o copo embora”, disse o delegado. Até o momento, no entanto, não há maiores detalhes acerca do veneno utilizado. Provavelmente teria sido um pesticida.
Amanda chegou à Delegacia de Homicídios (DIH) algemada e com o cabelo sobre o rosto. Enquanto era conduzida ao interior da unidade, a mulher negou o crime. “Eu sou inocente, eu não fiz isso, gente. Eu não fiz nada”, disse.
Nas redes sociais, a moça se apresenta como terapeuta e psicóloga, contudo, em nota, o Conselho Regional de Psicologia de Goiás informou que ela não possui registro ativo. Amanda, na verdade, concluiu o curso de Direito na Universidade Luterana do Brasil e possui inscrição junto à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
O delegado responsável pelo caso informou que o assassinato teria sido motivado por Amanda ter se sentido rejeitada, após o término da relação com um dos filhos de Leonardo. Porém, a investigação alcançou alguns detalhes que reforçam a suspeita sobre a mulher. Após o fim do namoro, ela criou aproximadamente seis perfis falsos em redes sociais e os utilizava para ameaçar o ex-namorado.
Também ligava para os familiares dele, através de números ocultos, e fazia mais ameaças. O próprio Leonardo bloqueou mais de 100 números de telefone dos quais recebia ligações constantes. Para despistar as suspeitas, a advogada até mesmo realizava ameaças a si mesma.
Além disso, a polícia descobriu que Amanda não está grávida. Ela havia anunciado a gravidez um semana após o fim do relacionamento, mas o exame Beta HCG relevou que ela não estava gestante, embora não seja possível dizer se em algum momento ela esteve.
Os investigadores apontaram que a mulher tem uma série de registros por crimes cometidos nos estados de Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco. A mulher deve ser indiciada por homicídio duplamente qualificado, cuja pena varia de 12 a 30 anos de reclusão.
A audiência de custódia de Amanda ocorreu na tarde desta quinta (21/12). Durante a sessão, a moça acusou os policiais de a terem agredido. O juiz André Reis Lacerda determinou que a PCGO apure os fatos.
Amanda pontuou que faz uso de medicamento controlado. A defesa dela também argumentou que o domicílio da mulher foi violado, já que o cumprimento de mandado de prisão aconteceu de noite.
Justiça mantém prisão de suspeita de matar mãe e filho envenenados
Amanda passou por audiência de custódia e disse ter sido agredida pela polícia no momento da prisão, que foi mantida
https://www.metropoles.com/brasil/justica-mantem-prisao-de-suspeita-de-matar-mae-e-filho-envenenados
O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) manteve a prisão temporária da advogada Amanda Partata, de 31 anos, presa por suspeita de envenenar o ex-sogro e a mãe dele, em um café da manhã, no último domingo (17/12), em Goiânia (GO).
Amanda passou por audiência de custódia na tarde desta quinta-feira (21/12), um dia após ser presa em operação da Polícia Civil.
Os investigadores da Delegacia de Homicídios suspeitam que Amanda colocou veneno em um suco servido para Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e a mãe dele, Luzia Tereza Alves, de 85. Eles passaram mal horas depois e chegaram a ser internados em um hospital, mas não resistiram.
Inicialmente, familiares das vítimas suspeitaram da procedência de doces servidos no café da manhã, em uma estabelecimento famoso da capital goiana, mas isso foi descartado pela Polícia Civil.
Horário da prisão e agressão
Durante a audiência nesta quinta, Amanda disse que foi agredida pela equipe policial no momento da prisão. O juiz André Reis Lacerda determinou que a Polícia Civil seja oficiada para averiguar as denúncias de agressão.
O magistrado decidiu pela manutenção da prisão, pois entendeu que há fundados indícios de autoria e de materialidade. Ainda na audiência, Amanda disse que faz uso de medicamento controlado, bem como tratamento psiquiátrico.
Durante o momento da defesa, os advogados de Amanda disseram que houve violação do domicílio da cliente, já que o mandado foi cumprido no período noturno.
A advogada se apresenta como psicóloga nas redes sociais, mas o Conselho de Psicologia negou que ela tenha registro profissional. Amanda mora em Itumbiara (GO) e é formada em direito pela Universidade Luterana.
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Por: José Maria Portilho Borges (Jornalista)- MTB: 18.144/MG.