Para evitar ser furtado nos blocos de Carnaval, muita gente opta por colocar os pertences em pochetes ou doleiras. Mas uma empreendedora de Belém, no Pará, teve uma outra ideia. Ela criou o que ela chama de “calcinha antifurto”, uma roupa íntima que tem um bolso interno com espaço suficiente para levar tudo o que é preciso para a folia.

“É uma opção confortável. Cabe celular, preservativo, batom, pó compacto, dinheiro… e não marca a roupa. A ideia é fazer com que a mulherada largue a bolsa e coloque tudo na calcinha”, afirma a empreendedora Cristiane Ferreira, de 39 anos, à Itatiaia.

Cada unidade da peça custa R$ 19,90. Cristiane diz que a criação vem fazendo muito sucesso na capital paraense. “A calcinha antifurto foi a peça mais vendida dos últimos dias. Já vendi cerca de 300 calcinhas”, conta.

A empreendedora explica que a ideia é dela. Depois de pensar no conceito, tecido e modelagem, ela pede para uma fabricante produzir os itens. Cristiane é especializada em fazer cintas modeladoras, mas conta que as roupas íntimas antifurto não são novidade na sua loja.

“Eu já tinha o sutiã antifurto. É uma opção para nós mulheres, porque somos assaltadas diariamente. Mas a calcinha antifurto foi produzida só para o carnaval. É um lançamento”, ressalta.

A empreendedora relata que peça já foi testada e comprovada pelas clientes. “No sábado (10), uma cliente escapou de um assalto porque estava com a calcinha antifurto. Todas as outras amigas foram assaltadas, menos ela”, diz.