Segundo a categoria, foram convocados para a audiência apenas os presidentes das entidades
Sindicatos e entidades representativas das forças de segurança pública em Minas Gerais comunicaram, neste sábado (26), que vão participar de uma audiência no dia 3 de março, às 9 horas, na Cidade Administrativa – Sede do governo de Zema.
As agremiações afirmam que o convite para o encontro teria partido da Secretária de Planejamento e Gestão, Luíza Barreto. Em comunicado, a categoria ressalta que o governo não antecipou nenhuma posição sobre o que será discutido no encontro.
No entanto, os dirigentes das associações e sindicatos entendem que o convite é “resultado concreto da pressão exercida pelo conjunto dos servidores e militares”.
Segundo a categoria, foram convocados para a audiência apenas os presidentes das entidades. Deputados que também fazem parte do movimento não foram convidados.
“Ainda que impondo encontros separados com os comandantes, parlamentares e entidades associativas, qualquer um membro do Governo, em qualquer espaço, vai ouvir de todos, a mesma posição: recomposição da inflação nos termos da ata assinada em 22 de novembro de 2019, não à recuperação fiscal, e sim à integralidade e paridade”, diz em nota.
Conforme a categoria, esta é a primeira vez que o governo Zema convoca uma reunião para discutir a greve dos servidores da segurança pública, iniciada na última segunda-feira (21).
As forças de segurança pedem a recomposição salarial de 24% em duas parcelas, como cumprimento ao acordo feito em 2020, quando Romeu Zema (Novo) enviou à Assembleia Legislativa o Projeto de Lei 1.451/20, com recomposição de 41% dividida em três parcelas, sendo 13% em julho de 2020, 12% em setembro de 2021 e 12% em setembro de 2022.
Os servidores alegam que apenas a primeira parcela foi paga pelo Estado. Isso porque o governador mudou de ideia e vetou as duas últimas parcelas, que agora são cobradas pela categoria.
Em resposta à greve, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), anunciou, na última quinta-feira (24), que vai encaminhar à Assembleia Legislativa um projeto de lei para reajustar em 10% o salário de todo o funcionalismo público do Estado, além de outros aumentos em bonificações e vale-alimentação.
No entanto, integrantes das forças de segurança de Minas Gerais reagiram mal ao anúncio e realizaram uma nova manifestação na sexta-feira (25), na Cidade Administrativa.
Por fim, as entidades representativas das forças de segurança garantem que vão comparecer ao encontro para defender suas reinvindicações. “Iremos nesta agenda no próximo dia 3, prontos para defender a pauta coletiva e consensuada, e demonstrar o quanto as ações do governo estão aumentando a insatisfação da tropa, e na mesma proporção, a sua resistência”, encerra o texto.
Por: José Maria Portilho Borges (Jornalista)- MTB: 18.144/MG.
Enfia esse 10 por cento no toba Zema ( zemonio )
A Polícia não quer comer farda,
não vai aceitar o abono fardamento
Nao vai aceitar migalhas da nobreza
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Isso não vai passar na Assembleia
A OPERAÇAO TARTARUGA VAI CONTINUAR.
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O Bicho vai pegar nesse BH..