
Ex-policial condenado por matar tesoureiro do PT volta a presídio do Paraná.
Jorge Guaranho teve a prisão domiciliar revogada nesta sexta-feira.
Ele foi condenado a 20 anos pelo assassinato de Marcelo Arruda, em 2022.
Por Scheila Pessoa — Curitiba
O ex-policial penal Jorge Guaranho voltou a cumprir pena em regime fechado no Complexo Médico Penal, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, nesta sexta-feira (14).
A determinação ocorreu após a revogação da prisão domiciliar, autorizada pelo desembargador Gamaliel Seme Scaff.
Por meio de nota, a defesa de Guaranho informou que soube da decisão nesta manhã e que ela ainda precisa passar por uma análise do colegiado do Tribunal de Justiça do Paraná – não é definitiva.
Jorge Guaranho foi condenado a 20 anos de prisão, no dia 13 de fevereiro deste ano, pelo homicídio de Marcelo Arruda, guarda municipal e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), com duas qualificadoras.
O crime aconteceu em julho de 2022, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.
Logo após a condenação no Tribunal do Júri, o ex-policial penal foi levado imediatamente para o Complexo Médico Penal.
No entanto, no dia seguinte, a Justiça do Paraná autorizou que ele cumprisse pena em regime domiciliar, com o uso de tornozeleira eletrônica, na condição de que só poderia sair de casa após prévia comunicação à Central de Monitoramento para Tratamento Médico.
Jorge Guaranho cumpria prisão domiciliar em razão de problemas de saúde e resultantes de sequelas sofridas no dia do crime.
Na ocasião, Arruda conseguiu atirar no ex-policial após ser atingido pelos primeiros disparos.
Antes da condenação, Guaranho estava preso preventivamente desde 2022 e passou a cumprir pena de prisão domiciliar em setembro de 2023, após sofrer uma queda na cela e fraturar o braço.
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Daniel Godói, advogado que representa a família de Marcelo Arruda e assistente de acusação, falou sobre a revocação da prisão domiciliar.
“Entendemos que a decisão restabelece a plenitude do cumprimento de sentença na forma decidida pelo plenário do júri, na sua soberania; e entendemos mais: que se faz a justiça nos termos daquilo que a família e a sociedade do Paraná esperavam.
O que se espera agora, mais ainda, é a manutenção dessa decisão nas instâncias superiores”, afirma.
Além da revogação da prisão domiciliar, o Ministério Público do Paraná apresentou um recurso para aumentar a pena do ex-policial Jorge Guaranho.
Relembre o caso
O crime aconteceu em 9 de julho de 2022.
Naquele dia, Marcelo Arruda comemorava o aniversário de 50 anos em uma festa que tinha como tema o PT e o presidente Lula, na época candidato à Presidência.
Jorge Guaranho invadiu o local da festa e disparou contra Marcelo Arruda.
A vítima disparou contra Guaranho também.
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PRONTO, FALEI!!
” Só sei uma coisa: as notícias me persegue”.
Se não está no Portilho….
Não está no mundo
”.
Por: José Maria Portilho Borges (Jornalista)- MTB: 18.144/MG.