No momento do resgate o animal aparentava ter apenas alguns dias de vida e estava lutando para sobreviver em uma pilha de folhas caídas. Vendo a situação do animal, a mulher não pensou duas vezes e o colocou dentro de sua casa.

A tutora batizou o pet de Jixiang, que significa “boa sorte” e usou cobertores elétricos, edredons e leite para mantê-lo vivo.

“Durante o mês seguinte, Jixiang dormiu na palma da mão da minha mãe todos os dias.”, disse Hu.

Mas com o passar do tempo, o animal estava crescendo e parecendo cada vez menos com um cachorro. Após enviar algumas fotos e vídeos para veterinários, Hu descobriu que na verdade seu novo mascote era um cão-guaxinim.

“Ele come muito e está crescendo muito. Os veterinários falaram que manterão Jixiang no zoológico até que cresça. Quando estiver pronto, eles provavelmente vão liberá-lo na natureza, mas ainda não está decidido.”

O cão-guaxinim não é um verdadeiro cão, como as outras espécies da família Canidae, a espécie tem uma alimentação onívora. No entanto, a sua dieta é atipicamente diversa, contendo invertebrados, rãs, lagartos, roedores e pássaros junto com sementes e bagas.

Apesar da família ter um desenvolvido um vínculo com o animal, não podem mantê-lo, pois essa espécie precisa viver em seu habitat natural e junto com outros animais do mesmo grupo.