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👉✍🚔🚨🚓🚜💵💳🛠⚖🚨Cooxupé ‘lista suja’ do trabalho escravo
fornecedores da Cooxupé (Cooperativa Regional dos Cafeicultores de Guaxupé),
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Produtores da maior exportadora de café do Brasil entram na ‘lista suja’ do trabalho escravo
Dois cafeicultores membros da Cooxupé foram flagrados submetendo 11 trabalhadores a condições análogas à escravidão.
Eles tiveram seus nomes incluídos no cadastro federal que divulga a identidade dos empregadores responsabilizados pela prática do crime
POR POLIANA DALLABRIDA | EDIÇÃO BRUNA BORGES
DOIS PRODUTORES DE CAFÉ incluídos na mais recente atualização da “lista suja” do trabalho escravo, divulgada pelo governo federal na última sexta-feira (5), são fornecedores da Cooxupé (Cooperativa Regional dos Cafeicultores de Guaxupé), a maior cooperativa de café do mundo.
A Cooxupé é responsável por 10% das exportações brasileiras do grão.
Em julho do ano passado, auditores fiscais do Trabalho flagraram 11 trabalhadores submetidos à condições análogas à escravidão no Sítio Douradinha, em São Pedro da União (MG).
A propriedade é dividida em duas áreas, uma administrada Jurandir Marques Bueno, cooperado da Cooxupé desde 1989, e outra por seu sobrinho, Rafael de Lima Bueno, cooperado desde 2006.
O café produzido por Lima Bueno na última safra, depois de entregue para a Cooxupé, estava habilitado a alcançar mercados globais.
Isso porque o produtor possuía uma das principais certificações por “boas práticas” do setor: a 4C (sigla para Código Comum para a Comunidade Cafeeira).
Procurada, a 4C afirmou que “Rafael de Lima Bueno foi certificado pelo 4C no passado, mas sua certificação não está mais ativa”, sem esclarecer quando o cafeicultor perdeu o selo. Leia a resposta completa aqui.
Os trabalhadores resgatados estavam alojados em um espaço de dez dormitórios com paredes mofadas.
No pico da safra, 22 pessoas chegaram a ficar no local. Como não havia cozinha, os resgatados comiam nos dormitórios, sentados em suas camas.
Lá também eram armazenados diversos itens com potencial de causar incêndios, incluindo o combustível utilizado nas derriçadeiras – máquinas portáteis usadas para colher café.
“Assim, gasolina, gás de cozinha e fogareiros dividiam espaço naqueles cômodos com colchões, roupas espalhadas e vários outros pertences inflamáveis dos trabalhadores”, diz o relatório de fiscalização.
Trabalhadores dormiam em cômodo com alto risco de incêndio. Camas dividiam espaço com fogão e outros materiais inflamáveis. (Foto: Gerência Regional do Trabalho de Poços de Caldas)
A Cooxupé não comentou o caso específico dos dois cooperados que entraram na “lista suja” do trabalho escravo, afirmando apenas que não comercializa café de propriedades que não sigam a legislação trabalhista e que, “diante de eventuais inserções de nomes de produtores na lista de inconformidades”, as atividades comerciais são suspensas pela cooperativa. Leia a nota completa aqui.
O produtor Rafael de Lima Bueno não respondeu aos questionamentos enviados pela Repórter Brasil até o fechamento desta matéria. Já o cafeicultor Jurandir Bueno não foi localizado.
O espaço segue aberto para manifestações.
Trabalhadores são resgatados em condições análogas à escravidão em fazenda em Minas Gerais (Gerência Regional do Trabalho de Poços de Caldas)
Descontos ilegais nos salários
Dos 11 trabalhadores resgatados durante a colheita de café de Rafael Bueno, onde a fiscalização teve início, os fiscais descobriram que 7 deles atuaram também na colheita de Jurandir Bueno e, por isso, os dois produtores foram autuados.
O grupo foi contratado por um intermediário de mão-de-obra, figura conhecida no meio rural como “gato”, que trouxe os trabalhadores de Varzelândia, na região norte de Minas Gerais.
As irregularidades já começaram no trajeto até a fazenda: os trabalhadores não tinham carteira de trabalho registrada e precisavam pagar do próprio bolso o valor da passagem de ônibus, que percorria um trajeto de 900 km até a propriedade.
Jurandir Bueno também cobrava pelo alojamento dos funcionários, que, segundo a lei, deveria ser fornecido de forma gratuita pelo empregador.
De acordo com o relatório de fiscalização, eram cobrados R$ 250 por cômodo e o valor era descontado do pagamento dos trabalhadores.
Os fiscais descobriram ainda que existiram outros descontos ilegais nos salários, incluindo a gasolina usada nas derriçadeiras.
Nos cafezais, não havia banheiro químico, e os trabalhadores precisavam usar o mato para suas necessidades fisiológicas.
Os dois produtores também não forneciam água nas frentes de trabalho e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) obrigatórios, como luvas, óculos e botas.
PRONTO, FALEI!!!
👉📢👍🔍🕵🚨” Só sei uma coisa, as notícias me persegue”.
👉✍👍 Se não está no Portilho…. 🚀Não está no mundo 🌍🚀”.
Por: José Maria Portilho Borges (Jornalista)- MTB: 18.144/MG.
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1 Comentario
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Daqui uns dias começa a colheita do cafe em PATROCINIO quantas fazendas tratam os trabalhadores como escravos o MINISTERIO PUBLICO ,GAECO , POLICIA FEDERAL poderia fazer fiscalizaçoes nas fazendas pois o que tem de trabalho escravo e mas condiçoes desses trabalhadores fficarem nao esta no gibi e poucas fazendas que nao tem trabalho escravo capaz de 10 fazendas so umas duas qe nao tem.OKOKOKOKOKOKOKOKOKOKOKOKOK………………………………………………………….
Daqui uns dias começa a colheita do cafe em PATROCINIO quantas fazendas tratam os trabalhadores como escravos o MINISTERIO PUBLICO ,GAECO , POLICIA FEDERAL poderia fazer fiscalizaçoes nas fazendas pois o que tem de trabalho escravo e mas condiçoes desses trabalhadores fficarem nao esta no gibi e poucas fazendas que nao tem trabalho escravo capaz de 10 fazendas so umas duas qe nao tem.OKOKOKOKOKOKOKOKOKOKOKOKOK………………………………………………………….