• “Foi de Mesbla”, brincam usuários das redes sociais fazendo referência à antiga varejista;
• Natureza do rombo contábil de R$ 20 bilhões da Americanas ainda não está totalmente explicada;
• Sergio Rial, que assumiu há 10 dias, abandonou a posição de CEO da empresa após descobrir o caso.

Ontem à noite foi anunciada a descoberta de um rombo contábil de R$ 20 bilhões nos livros da Americanas. Logo depois que a notícia surgiu, investidores começaram a se preocupar com o futuro da empresa e seu valor de mercado.

A origem desse rombo ainda não foi completamente explicada pela empresa, e não se sabe se ele afetará o caixa. Na bolsa de valores, as ações da empresa estão sendo negociadas em leilão, com uma perda mínima de 75%. Ainda não há previsão para a abertura do mercado para o papel.

Por outro lado, usuários nas redes sociais começaram a fazer piada com o assunto, como é típico de todo brasileiro.

Muitos dos internautas compararam o destino da Americanas àquele enfrentando pela Mesbla e pela Mappin, duas gigantes do varejo que faliram em 1999 após conturbados períodos de dívidas e reformulações de suas lojas. Alguns juntaram a referência à nova maneira brincalhona de se decretar um óbito na frase “foi de Mesbla”.

Outros brincaram com o fato de que um rombo deste tamanho, que supera até mesmo o valor de mercado da Americanas, ter passado tanto tempo escondido nas mãos da antiga gestão, e como a “nova equipe” do financeiro reagiu à descoberta”.

Alguns lembraram da posição da Americanas como uma das principais patrocinadoras do Big Brother Brasil, que está prestes a começar.

A maioria, contudo, está ansiosa para ver o circo pegar fogo e poder comprar os produtos que quer baratinho na queima de estoque, ou pelo menos nas tradicionais promoções que a loja é conhecida por fazer.