
📢👉😡😈🧐🗣🐁🐭🐀👽🚧🐍🦂🕸🐜🦗🕷Avenida dos Lagos? Só se for dos estragos.
Bom dia Portilho, olha pra nois a situação da avenida Jorge Elias, onde diziam q seria construído a mentirosa avenida dos lagos,
Portilho animais peçonhentos estão invadindo nossas residências, quem moram as margens dessa avenida é de dar medo
Adendo: O secretário de Obras, Thiago Malagoli, respondeu à reportagem afirmando que as margens e calçadas da Avenida Jorge Elias Abrão foram devidamente limpas. Um feito digno de nota — quase uma revolução urbana.
Segundo ele, o motivo para não avançar com máquinas no mayagal (também conhecido como matagal que engoliu a avenida) seria o risco de causar erosão ao longo do trajeto do “rego” da tão sonhada (e até hoje fictícia) Avenida dos Estragos.
Ou seja: limpa-se só até onde dá para tirar foto. Passou disso, vira problema técnico.
Prometeram uma bela “Avenida dos Lagos”, mas o que se vê é a gloriosa “Avenida dos Estragos”.
Mais de 50 caminhões de madeira nativa desapareceram misteriosamente do local — provavelmente levados por fadas madeireiras em plena luz do dia — e, claro, ninguém viu nada. E muito menos fez alguma coisa.
Enquanto isso, os moradores da Avenida Jorge Elias Abrão continuam implorando, humildemente, ao secretário de Obras para, quem sabe um dia, fazer algo revolucionário: limpar a avenida.
Sim, apenas limpar. Um luxo, pelo visto. A vegetação tomou conta do local, e os ratos — os de quatro patas, porque os de duas já se mandaram — se refugiaram nos gabinetes da antiga e gloriosa gestão, nos meses de outubro, novembro e dezembro, quando a farra estava em alta.
Agora, uma pergunta básica: qual cerâmica, fábrica de ração ou carvoaria ficou com os mais de 50 caminhões de madeira retirados (ou melhor, saqueados) da avenida? Se você souber, faça um favor à cidade e denuncie no WhatsApp (34) 99931-2121. Não precisa nem assinar.
Ah, sim… A antiga administração ainda teve a cara de pau de prometer que essa tal avenida sairia do papel e que, com isso, iriam eleger o seu fiel laranja.
Só esqueceram de combinar com os eleitores, que — surpresa! — deram um basta e chutaram a quadrilha para bem longe das urnas.
Resumo da ópera: a avenida não saiu, a madeira saiu, e a vergonha já tinha saído há muito tempo.