Caminhoneiros fazem paralisação em MG contra valor do frete mínimo.
Por Juliana Cipriani
- Segundo um dos coordenadores, o caminhoneiro Olívio Henrique Souza, a ideia é manter o movimento até que o Ministério da Infraestrutura reveja o valor do frete.
- Insatisfeitos com uma mudança no preço do frete mínimo, caminhoneiros iniciaram nesta segunda-feira (22) um movimento pelo país para pressionar o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) a rever os valores. Em Minas Gerais, motoristas se reuniram em pontos da BRs 116, em Governador Valadares, e na BR 381, em Ipatinga, no Vale do Aço.
Leia Mais
Ministro diz a caminhoneiros que tabela do frete será suspensa nesta segundaMinistro receberá caminhoneiros na próxima semana para falar sobre frete e evitar greve‘Acredito que caminhoneiros não vão fazer paralisação’, diz BolsonaroPor unanimidade, diretoria da ANTT suspende tabela de frete dos caminhoneirosPor ‘insatisfação’ de caminhoneiros, ministro pede suspensão de tabela de frete
Na altura do Posto Planalto 2, quilômetro 409 da BR 116, os caminhoneiros pararam veículos de carga para pedir adesão ao movimento. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, não houve uso de violência e automóveis que transitaram pela estrada não foram retidos pelos manifestantes, que não interditaram a pista.
Segundo um dos coordenadores do movimento, o caminhoneiro Olívio Henrique Lourenço Souza, a ideia é manter a paralisação até que o Ministério da Infraestrutura reveja o valor do frete. Atendendo a pedido da pasta, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) agendou assembleia extraordinária para decidir sobre a regra às 17h desta segunda-feira (22).
“A pauta é que o ministro Tarcísio Freitas revogue a resolução publicada no dia 16 com o novo piso mínimo, que tirou 45% do valor. A justificativa foi um estudo, só que a empresa que fez é suspeita porque é uma entidade ligada ao agronegócio e uma das partes que tem ação contra o frete mínimo”, argumentou.
Pela revogação da tabela
Segundo Olívio Souza, já há adesão de 500 caminhões na região do Vale do Aço de Minasdispostas a parar até que haja a revogação. “Começamos hoje às 6h e não temos hora para parar, agora tudo depende deles
http://www.em.com.br/