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Britânica foi ao hospital com inchaço na região da garganta, e médicos acreditavam que problema era causado por doença viral
Uma menina de 12 anos foi diagnosticada com um câncer em estágio avançado depois de passar semanas recebendo a informação de que estava com uma infecção viral. A britânica Imogen Selvester foi hospitalizada pela primeira vez em fevereiro — ela apresentava fadiga, coceira e suor noturno, além de um inchaço no pescoço.
Os médicos disseram que provavelmente era uma virose, e que ela devia voltar em três semanas se não melhorasse. Nesse tempo, Imogen foi infectada com o coronavírus, que piorou ainda mais seu quadro.
Porém, ao fazer uma tomografia, descobriram tumores no coração, ao redor da traqueia e em outras partes do corpo. Imogen foi diagnosticada com Linfoma de Hodgkin, e começou o tratamento com quimioterapia imediatamente.
O câncer surge no sistema linfático, que é composto pelos linfonodos, também conhecidos por gânglios linfáticos, e tecidos que têm como função produzir as células responsáveis pela imunidade.
Nesse tipo de câncer é possível verificar alteração nas células da imunidade, principalmente os linfócitos, que proliferam-se de forma excessiva. O processo causa uma reação inflamatória, o que faz com que os linfonodos fiquem inchados, e exista febre e coceira na pele, por exemplo.
Segundo os responsáveis pelo caso, apesar de o câncer estar no estágio três, considerado avançado, a doença é considerada tratável e 90% dos pacientes sobrevivem mais de 10 anos depois do diagnóstico.
Imogen deve perder os cabelos e pode ter dificuldade para engravidar no futuro por conta do tratamento, mas a família está confiante na recuperação.
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