Compartilho com todos que sou autor da Lei Nº 5.329 de 1º de outubro de 2021, que “Institui a política de promoção da paz nas escolas públicas municipais de Patrocínio”, recentemente publicada no Diário Oficial do Município.
Meu intuito é buscar uma sociedade mais cooperativa, menos competitiva e disseminar a paz ao invés de estimular a agressividade. Em nossa Lei municipal ora aprovada, consideramos Lei Estadual N. 23366, de 25/07/2019.
O Projeto “Paz na Escola” visa criar mecanismos para enfrentar o grave problema da insegurança e da violência, que cresce de forma assustadora, afetando a sociedade, atingindo crianças e adolescentes no próprio ambiente de formação e aprendizado: a escola.
A saber, os dados divulgados pela imprensa são alarmantes: existem atualmente, dentro das escolas, tráfico e uso de drogas, agressões, vandalismo, furtos, depredações, ameaças contra a vida, sequestro, estupro, etc.
Além de pichar muros e paredes, quebrar móveis e portas, destruir banheiros e roubar lâmpadas e equipamentos. E, recente pesquisa realizada pela UNB revelou que mais de 55% dos estabelecimentos escolares sofrem ações de vandalismo.
Nesse sentido, o programa prevê a criação de equipes de trabalho multidisciplinares, objetivando integrar os segmentos da comunidade escolar com outros setores que se disponham a contribuir para o controle e a prevenção da violência.
Além disso, nossa Lei abre a possibilidade da articulação entre o poder público e as entidades sociais e comunitárias, firmando convênios e parcerias para enfrentar a questão não só dentro das escolas, mas também visando orientar a comunidade e acompanhar as famílias dos eventuais infratores.
Enfim nossa defesa da paz na educação se torna fundamental, uma vez que ela se estende para a convivência na sociedade; pois é na escola que os jovens se formarão para a vida, projetando o futuro de nossa sociedade.
Concluo dizendo que o programa em questão, resultará em economia para os cofres públicos, devido à proteção do patrimônio e à redução da ocupação dos órgãos governamentais com tais fatos, hoje tão rotineiros. Thiago Malagoli