Esse tipo de câncer afeta principalmente homens com mais de 60 anos e não costuma apresentar sinais no estágio inicial
O carcinoma renal de células claras (CRCC) é o tipo mais comum de tumor e corresponde a aproximadamente 75% dos casos. No Brasil, a incidência estimada de câncer renal é de sete a 10 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.
O prognóstico depende, entre outros fatores, da idade do paciente e da rapidez na qual o diagnóstico e o tratamento são iniciados. Se identificado precocemente, o câncer renal pode ser curado. No entanto, se o tumor estiver em estado mais avançado ou já tiver se espalhado, o tratamento é difícil.
Histórico familiar de câncer de rim, doenças genéticas, cigarro e obesidade favorecem o risco de desenvolvimento da doença. Além disso, quem precisa fazer tratamento com diálise para filtrar o sangue, devido a outros problemas renais, também fica mais suscetível.
Os sintomas não costumam aparecer na fase inicial da doença, somente à medida que o câncer progride. Os principais são:
- Sangue na urina;
- Inchaço ou massa na região abdominal;
- Dor constante no fundo das costas;
- Cansaço em excesso;
- Perda de peso constante;
- Febre baixa constante;
- Além disso, como os rins são responsáveis por regular a pressão arterial e por participar da produção das células vermelhas do sangue (hemácias), ocorre uma alteração brusca nos valores da pressão arterial e um aumento ou redução acentuada do número de hemácias.
Tratamento
O tamanho e o desenvolvimento do tumor são fatores decisivos para a escolha da forma de tratamento. Feita em quase todos os casos, a cirurgia ajuda na remoção da parte afetada do rim e costuma ser acompanhada de terapia biológica.
Quando o câncer é identificado na fase inicial, a cirurgia pode ser o único tratamento necessário. Já nos casos mais avançados, a remoção pode ser usada juntamente com a radioterapia, por exemplo, para reduzir o tamanho do tumor.
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