Quando eu escrevia meu último livro, “Novas Formas de Amar”, Pâmela, 37 anos, jornalista, conversou comigo sobre as várias vezes em que foi a um terapeuta tântrico para potencializar sua sexualidade.
Eu desejava abordar esse tema no livro, e a conversa foi bastante esclarecedora. Abaixo, alguns trechos. Regina Navarro Lins: O que você encontrou na massagem tântrica?
Pâmela: Cheguei ao local e era muito acolhedor, bem decorado, ao estilo indiano, parecia um local de yoga.
O terapeuta me atendeu, me levou a uma sala e conversou por uns 20 minutos comigo, pra saber se eu estava procurando por alguma questão de anorgasmia (ausência de orgasmo) ou algum bloqueio sexual. Ou se eu estava…
Ou se eu estava indo pra potencializar os prazeres que meu próprio corpo podia proporcionar. E era isso que eu queria! Regina Navarro Lins: O que aconteceu então?
Pâmela: Fui ao banheiro tomar banho e voltei para a sala, me deitei nua num tatame preparado pra que eu recebesse a massagem e fechei os olhos.
É importante dizer que o terapeuta permanece vestido e usa luva pra aplicar a massagem íntima.
Um mantra tocava enquanto ele começava a “sensitive massagem” e pedia pra eu respirar pela boca: tocava a ponta dos dedos em meu corpo todo (dos pés a cabeça) para estimular a bioeletricidade e despertar a sensibilidade. Regina Navarro Lins: O que você sentiu?
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