Vários especialistas enumeraram aquilo que não deve (mesmo) deixar de fazer. São apenas três ideias e vai ver que não vai ser complicado pô-las em prática:
1. Ir à casa de banho – mas só se tiver mesmo de urinar
Já deve ter ouvido dizer que as mulheres devem urinar logo à seguir ao ato sexual para prevenir infeções. Sabe que mais?
É mito. Laura Streicher, médica e professora de obstetrícia e ginecologia na Northwestern University’s Feinberg School of Medicine explica que não há estudos que comprovem que ir à casa de banho a seguir às relações sexuais ajuda a não ter infeções.
Claro que se precisar de urinar, deve ir, mas se não tiver vontade, pode perfeitamente esperar (o tempo que for preciso).
2. Recapitule aquilo que aconteceu. Primeiro, mentalmente. Depois, em voz alta
Depois do ato sexual, não pense no cigarro que lhe apetece fumar ou naquilo tudo que tem de fazer a seguir.
Pare e pense no que acabou de acontecer, desde o primeiro ao último momento. É importante fazê-lo enquanto ainda se lembra de todas as situações, para poder descrever ao seu parceiro aquilo que mais gostou.
“Esta é a altura ideal para falar no assunto, uma vez que pode parecer estranho estar a mencionar isso depois”, afirma Kristen Carpenter, assistente de psiquiatria e psicologia na Ohio State Women’s Sexual Health Clinic. A especialista acrescenta que, caso as coisas não tenham corrido pelo melhor, é preferível explicar o que não gostou numa outra altura.
Outra coisa que deve fazer depois do ato sexual é manter alguma intimidade, isto é, fazer festas, aninhar-se ou até mesmo conversar com o seu parceiro.
Faça uma pausa na sua vida atarefada e aprecie o momento. Estudos comprovaram que esta intimidade pós-relação sexual aumenta a satisfação não só em relação ao relacionamento como também a nível sexual, ao fim de três meses.
3. Preste atenção a certos incómodos/dores
Streicher explica que, por vezes, algumas mulheres têm dores durante o ato sexual. Essas dores podem dever-se a uma secura da mucosa vaginal ou estar associada a outras questões como prisão de ventre e espasmos musculares.
Mas se as dores se tornarem regulares ou acontecerem todas as vezes que tiver relações sexuais, e durarem várias horas, o melhor é consultar um médico, pois podem ser sinais de quistos nos ovários, de endometriose ou, ainda que raramente, de cancros ginecológicos.