

Foi preso em Uberlândia o suspeito de matar um homem em um posto de combustíveis no centro da cidade de Capinópolis, no Triângulo Mineiro.
O crime aconteceu do dia 3 de julho deste ano. De acordo com as primeiras informações da Polícia Militar, Sebastião Ferreira, de 62 anos, foi morto com três tiros. O motivo seria cobrança de uma dívida de jogo.
Após investigações a polícia descobriu que o principal suspeito do assassinato é Evaldo Alves da Costa, ex-vereador de Ipiaçu. Segundo a polícia, ele tem passagens criminais. Em 2012, Evaldo foi acusado de matar um homem de 39 anos em Ipiaçu e ainda de acordo com a Polícia, tinha ligações com o tráfico de drogas em Ipiaçu, Capinópolis e Cachoeira Dourada.
De acordo com o advogado da família da vítima, dr. Thiago Ferreira, o ex-vereador se entregou na tarde desta quarta-feira, 18, à Polícia Civil de Uberlândia. Ele havia fugido do local do crime e veio para a cidade vizinha.
De acordo com Ferreira, a defesa do suspeito tenta transferir o processo para Uberlândia, onde foi ratificada a prisão, para diminuir as chances de condenação. “É uma tentativa de reunir jurados, porque vai a júri popular, sejam pessoas que não conhecem o Bebezinho nem o Sebastião. São pessoas que não sabem que o Bebezinho é um sujeito de alta periculosidade, enquanto os moradores de Capinópolis que vão participar do corpo de jurados, eles conhecem a história de vida dele”, disse.

Conselho Tutelar e Vara da Infância e da Juventude se manifestam sobre caso de recém-nascida abandonada em Uberlândia
Local em que a recém-nascida foi abandonada.
O Conselho Tutelar e a Vara da Infância e da Juventude da comarca de Uberlândia se manifestaram a respeito do caso da recém-nascida encontrada ainda com o cordão umbilical em uma pilha de tijolos no assentamento Santa Clara, na última quarta-feira, 18.
A conselheira Crisana Rodrigues Carneiro explicou, em entrevista ao vivo para o programa Conexão Vitoriosa, que assim que a criança tiver alta do Hospital de Clínicas de Uberlândia da Universidade Federal de Uberlândia (HCU-UFU), ela ficará sob os cuidados da Vara da Infância e da Juventude e que qualquer familiar da recém-nascida pode procurar a justiça para prestar esclarecimentos.
Carneiro lembrou que a mulher que encontrou a recém-nascida tomou a decisão correta de encaminhá-la para atendimento médico e que a investigação dos fatos é importante para descobrir as verdadeiras circunstâncias do abandono da criança.
“A polícia tem de fazer a parte de investigação pra saber o que houve. Por que a gente não sabe o que motivou essa mãe ou pessoa a fazer isso. Às vezes, ela pode ter sido forçada a fazer alguma coisa, a gente não pode afirmar nada. É a investigação policial que vai poder averiguar o que realmente houve”, disse a conselheira.
Epaminondas da Costa, promotor da Vara da Infância e da Juventude, explicou que a criança será encaminhada para uma família acolhedora após receber alta hospitalar. E que se nenhum familiar ou responsável aparecer no prazo de 30 dias, a recém-nascida será encaminhada para adoção.
O promotor disse que em casos como este, é muito difícil que algum responsável apareça, já que o abandono de incapaz é considerado crime, e orienta as pessoas que não desejam ficar com a guarda dos filhos.
“O correto seria esta mãe ter sido orientada a procurar diretamente a Vara da Infância e da Juventude no lugar de abandonar a criança. Ela não precisava passar pro nenhum constrangimento, ela poderia guardar sigilo, inclusive, em relação a sua gravidez e a criança seria normalmente encaminhada para adoção”, disse o promotor.
Informações: Carlos Vilela,