CRUZEIRO DA FORTALEZA: “ADMINISTAÇÃO MUNICIPAL”, “LEGISLATIVO”, ONGS, COMPIR, FEDERAÇÃO NACIONAL DAS ASSOCIAÇÕES QUILOMBOLAS – FENAQ E “POPULAÇÃO” REALIZAM “AUDIÊNCIA PÚBLICA” PARA DEBATER SOBRE A MINERAÇÃO DE SERRA DO SALITRE”, SOBRE OS “POSSÍVEIS” IMPACTOS DE UM REBAIXAMENTO DO LENÇOL FREÁTICO MAL PLANEJADO E O PROCESSO DE REBAIXAMENTO QUE PODE CAUSAR IMPACTOS GIGANTESCOS NO MUNICÍPIO.
Em “Cruzeiro da Fortaleza” nesta segunda-feira (03) ás 8h da manhã, aconteceu no plenário da “Câmara Municipal de Vereadores” a “Audiência Pública”, que contou com a presença do prefeito municipal Sr. “Agnaldo Ferreira da Silva”, vereadores, representantes da Mineradora Galvani/Yara, ONGs, Federação Nacional das Associações Quilombolas – FENAQ, COMPIR – Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial de Cruzeiro da Fortaleza e a população do município do município.
A pauta da “Audiência Pública” FOI: OS POSSÍVEIS IMPACTOS DE UM REBAIXAMENTO DO LENÇOL FREÁTICO MAL PLANEJADO E O PROCESSO DE REBAIXAMENTO, QUE PODE CAUSAR IMPACTOS GIGANTESCOS NO MUNICÍPIO DE “CRUZEIRO DA FORTALEZA”, COMO POR EXEMPLO: SECAR AS NASCENTES, MINAS D´AGUA, POLUIÇÃO DA AGUA E MEIO AMBIENTE E AINDA AUMENTAR, MAIS E MAIS A CRISE HÍDRICA DO MUNICÍPIO.
NO RIO RIBEIRÃO FORTALEZA, CÓRREGO JACU NA, COMUNIDADE DE SÃO LÁZARO, PARA NÃO PREJUDICAR A VAZÃO E FLUXO DE ÁGUA.
O município de “Cruzeiro da Fortaleza” que está situado no Alto Paranaíba, possui quase 5000 habitantes e tem como principais atividades econômicas a bovinocultura de leite e corte e também a agricultura de milho, café e soja.
Portanto, é um município que necessita da água que provém dos córregos da região e que abastecem o Ribeirão Fortaleza.
Recentemente, o município teve conhecimento e acesso à informação de que a mineradora Galvani/Yara possui em andamento dois pedidos de outorga para a utilização de recursos hídricos que podem vir a afetar a qualidade e a quantidade da água que abastece “Cruzeiro da Fortaleza”. Ambos os procedimentos já estão em fase avançada de análise junto ao Poder Público Estadual.
Porém, até o presente momento, tal situação, que pode vir a impactar de forma até irreversível o meio ambiente naquela localidade, não foi debatida e não envolveu a população local quanto às intenções da mineradora e quanto às decisões que serão tomadas.
Diante deste contexto, que envolve um assunto tão importante, que é a preservação e a utilização dos recursos hídricos, assegurado pela Constituição Federal, coube ao Poder Público Municipal convocar a Audiência Pública.