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ATUALIZADO!!!👉🚓🚨🤫🚔😱🙄Vinte vereadores suspeitos de corrupção têm prisões decretadas em Uberlândia

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Por G1 Triângulo e Alto Paranaíba e MG1

 


Dezenas de vereadores da Câmara Municipal de Uberlândia foram presos em duas operações — Foto: Reprodução/Facebook/Câmara de UberlândiaDezenas de vereadores da Câmara Municipal de Uberlândia foram presos em duas operações — Foto: Reprodução/Facebook/Câmara de Uberlândia

Dezenas de vereadores da Câmara Municipal de Uberlândia foram presos em duas operações — Foto: Reprodução/Facebook/Câmara de Uberlândia

Vinte vereadores de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, foram presos nesta segunda-feira (16) em duas operações do Ministério Público de Minas Gerais contra irregularidades na Câmara Municipal da cidade.

Dezenove vereadores foram presos na ação principal, batizada de “Má Impressão”, que apura desvio de verbas de gabinete por meio de serviços de impressão.

O vigésimo foi alvo da Operação “Guardião”, que investiga fraude num contrato de vigilantes da Câmara.

A polícia ainda tenta cumprir mandado de prisão contra um 21º vereador, Vilmar Resende (PSB), alvo da Má Impressão que não havia sido detido até as 13h.

Desses 21 vereadores, 19 estão em exercício e dois afastados – a Câmara de Uberlândia tem 27 cadeiras e 30 vereadores (27 em exercício e 3 afastados).

O presidente da Câmara, Hélio Ferraz, o Baiano (PSDB), é alvo das duas operações. A defesa dele informou que ainda está tomando ciência do caso.

G1 fez contato com as defesas de outros 4 citados (veja abaixo o que eles disseram) e, até a última atualização desta reportagem, tentava contato com os representantes dos demais envolvidos.

Materiais sendo apreendidos em gabinetes de vereadores na Câmara de Uberlândia — Foto: João Ricardo/G1Materiais sendo apreendidos em gabinetes de vereadores na Câmara de Uberlândia — Foto: João Ricardo/G1

Materiais sendo apreendidos em gabinetes de vereadores na Câmara de Uberlândia — Foto: João Ricardo/G1

Uso de notas fiscais frias de gráficas

A operação Má Impressão investiga desvio de recursos da verba indenizatória de gabinete da Casa por meio de uso de notas fiscais frias de gráficas, segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP-MG.

“Tivemos nesses últimos três anos 17,5 milhões de informativos impressos por esses vereadores, que corresponde a 35 informativos por eleitor. Obviamente esse número é irreal, se fizer pesquisa percebemos que muitas pessoas nas ruas não receberam informativos”, disse o promotor de Justiça Daniel Marotta Martinez.

Ainda segundo o promotor, durante a operação “O Poderoso Chefão”, o dono de uma gráfica afirmou ter uma empresa de fachada utilizada para desvio de verbas indenizatórias. Com base nestas informações, o Gaeco começou a verificar quais outras gráficas eram utilizadas pelos parlamentares já presos.

“De janeiro de 2017 a dezembro de 2019 os vereadores gastaram mais de R$ 4 milhões em serviços de impressões. Constatamos que essas gráficas não tinham capacidade de prestar esse tipo de serviço que estão nas notas. Não se compravam insumos usados. Algumas funcionam, sim, regularmente, mas não compravam material suficiente dos descritos nas notas fiscais. As notas são rigorosamente do mesmo valor para vereadores diferentes”, explicou.

Fraude em contrato de vigilância

A Operação Guardião investiga fraude na execução no contrato de vigilantes firmado pela câmara municipal.

“São duas operações distintas. Já tínhamos solicitado documentação, apreendemos farta documentação e, com base nesses documentos e provas, comprovamos fraude na execução do contrato com funcionários fantasmas”, afirmou o promotor e coordenador do Gaeco, Daniel Marotta.

Quatro vereadores são alvos de mandados de prisão nessa operação – 3 deles, alvos também da Operação Má Impressão.

MP realiza operação para prender 20 vereadores de Uberlândia

MP realiza operação para prender 20 vereadores de Uberlândia

Veja o nome dos vereadores alvos de mandados de prisão

  • Alexandre Nogueira (PSD) – Vereador afastado, e alvo das duas operações
  • Ceará (PSC)
  • Doca Mastroiano (PL)
  • Dra. Flavia Carvalho (PDT)
  • Dra. Jussara (PSB)
  • Felipe Felps (PSB)
  • Hélio Ferraz, Baiano (PSDB) – Presidente da Câmara, e alvo das duas operações
  • Isac Cruz (Republicanos)
  • Juliano Modesto (SD) – Vereador afastado, e alvo das duas operações
  • Marcelo Cunha (sem partido) – Preso na Operação Guardião
  • Marcio Nobre (PSD)
  • Pâmela Volp (PP)
  • Paulo César PC (SD)
  • Ricardo Santos (PP)
  • Rodi (PL)
  • Roger Dantas (Patriota)
  • Ronaldo Alves (PSC)
  • Silésio Miranda (PT)
  • Vico (Sem Partido)
  • Vilmar Resende (PSB)
  • Wender Marques (PSB)

Novas operações do Gaeco investigam desvios de verba de gabinete e pagamento de propina em contratos da Câmara Municipal

https://diariodeuberlandia.com.br/
CAROLINE ALEIXO
Mandado de busca e apreensão são cumpridos no gabinete de Baiano nesta manhã (16) | Foto: Giovanna Tedeschi

A Justiça de Uberlândia decretou a prisão de 20 vereadores titulares da cidade, além de um suplente, em novas operações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), realizadas na manhã desta segunda-feira (16). Os investigados são suspeitos em esquemas de corrupção que envolvem desvio de recursos da verba indenizatória e de contratos de prestação de serviço na Câmara Municipal.

👉🚓🚨🤫🚔😱🙄Nesta manhã também são cumpridos pela Polícia Militar (PM) e agentes do Gaeco mandados de prisão temporária e de busca e apreensão contra os vereadores Ceará (PSC), Doca Mastroiano (PL), Felipe Felps (PSB), Dra. Flavia Carvalho (PDT), Isac Cruz (Republicanos), Dra Jussara (PSB), Marcio Nobre (PSD), Pâmela Volp (PP), Paulo César-PC (SD), Ricardo Santos (PP), Rodi Borges (PL), Roger Dantas (Patriota), o ordenador de despesas Ronaldo Alves (PSC), Silésio Miranda (PT), Vico (Cidadania), o primeiro vice-presidente da Câmara Vilmar Resende (PSB) e o vice-líder do prefeito na Casa, Wender Marques (PP). 

As ações são resultado das investigações que se iniciaram na operação O Poderoso Chefão, em outubro, e que culminou nas prisões dos vereadores Alexandre Nogueira (PSD), Juliano Modesto (suspenso do SD) e Wilson Pinheiro (PP), que permanecem afastados dos cargos. Segundo as primeiras informações do Ministério Público Estadual (MPE), Nogueira e Modesto são novamente alvos das duas operações de hoje, uma delas denominada “Má Impressão”. Nogueira estava em liberdade, sob uso de tornozeleira, desde a última sexta-feira. 

Contra o presidente Hélio Ferraz-Baiano (PSDB) foram expedidos dois mandados de prisão preventiva. Assim como Alexandre e Juliano, ele é investigado por desviar parte da verba de gabinete e ainda de participar de suposto esquema de propina na contratação da empresa que presta serviço de vigilância ao Legislativo. 

O cumprimento de mandados está em andamento. 

Mandados de prisão preventiva e busca e apreensão foram cumpridos na casa de Baiano nesta manhã (16) | Foto: Diário de Uberlândia

MÁ IMPRESSÃO
Depois que o Ministério Público teve conhecimento que a Ideal Assessoria e Serviços – investigada na O Poderoso Chefão como empresa de fachada para lavagem de dinheiro público desviado dos cofres municipais – emitia notas frias para Alexandre Nogueira, Juliano Modesto e os ex-vereadores Ismar Prado e William Alvorada, as investigações foram aprofundadas no sentido de averiguar supostas fraudes na emissão de notas fiscais por parte de outras empresas da cidade que também prestaram serviços gráficos a parlamentares da atual legislatura.

O presidente Baiano, Alexandre Nogueira, Juliano Modesto e os outros 17 vereadores com mandados de prisão temporária são investigados na operação “Má Impressão” devido a indícios de que se utilizaram de notas ideologicamente falsas para receber o ressarcimento da verba indenizatória. Ou seja, o valor das notas fiscais era superior ao do material gráfico realmente encomendado.   

Os gastos apurados com o reembolso da verba só nos últimos três anos, segundo o MPE, foi superior a R$ 4,3 milhões. São investigados ainda proprietários de pelo menos 17 gráficas da cidade. Após análise, foi verificado que grande parte das empresas não tinha condições de absorver a demanda descrita e nem houve compra de insumos gráficos suficientes para suprir os serviços, levantando a supeita de que tratavam de notas falsas emitidas aos vereadores.

* Mais informações em breve.

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