PENTE FINO – Será que possui muitas pessoas em condições para trabalhar ou isso é uma manobra desumana do INSS?
Mais de 80% dos convocados pela operação pente fino do INSS, tiveram seu benefício (auxilio doença e ou aposentadoria por invalidez) cessado/cortado. Se você foi convocado para a perícia ou conhece alguém que foi, segue abaixo informações úteis.
Agende a perícia.
Se o seu nome estiver na lista de convocação é preciso ligar para a Central de Atendimento do INSS, no telefone 135 para agendar a revisão.
Marque na agenda.
– A data marcada deve ser rigorosamente respeitada. Do contrário, o benefício é suspenso/cortado.
– Caso se encontre internado ou doente e não puder comparecer à perícia, deverá pedir a uma pessoa de confiança que informe, em uma agência do INSS, sobre o impedimento o quanto antes.
– Se faltar sem apresentar justificativa, o benefício será suspenso até que uma nova perícia seja agendada e realizada.
Organize a documentação.
– Use uma pasta para colocar todos os documentos necessários na revisão, como atestados, laudos, receitas de medicamentos e exames desde a concessão do benefício.
– Não deixe nada de fora, laudos anteriores também devem ser juntados na documentação porque ajudam a mostrar ao perito (médico do INSS) que o problema é antigo.
– O médico perito vai analisar os documentos originais. Mas leve cópias para o caso de ser necessário que algum laudo fique no INSS.
Na perícia.
– O médico perito irá questionar do segurado a sua condição passada, que originou a concessão do auxílio, e a atual, que vai definir a manutenção ou não do benefício.
– Outra ferramenta para tirar uma conclusão do caso será realizar um exame de acordo com o caso do segurado.
– Junto com isso, o perito avaliará a documentação levada e vai conferir se os exames, laudos e receitas médicas comprovam a situação.
Consulta médica antes da perícia.
– Antes da perícia, pode ser útil ir a um médico e solicitar um laudo atualizado que indique a doença incapacitante para o trabalho.
– Mas um auxílio-doença pago há três anos, por exemplo, precisa de laudos que justifiquem esse benefício desde o início.
– Por isso, o laudo atual é melhor aliado se o segurado tiver laudos anteriores indicando a doença.
Discordância do resultado.
– Caso não concorde com o resultado da perícia, o segurado pode recorrer junto ao próprio INSS ou à Justiça.
Por: Dr. ALESSANDRO P. MAGALHÃES, OABMG 106.825.
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