Tenha uma boa noite! Hoje é Domingo, dia 24 de Novembro de 2024. Agradecemos sua visita !
ANUNCIOS TOPO SITE
ANUNCIOS TOPO SITE
ANUNCIOS TOPO SITE
ANUNCIOS TOPO SITE
ANUNCIOS TOPO SITE
ANUNCIOS TOPO SITE
ANUNCIOS TOPO SITE
ANUNCIOS TOPO SITE
ANUNCIOS TOPO SITE
ANUNCIOS TOPO SITE
ANUNCIOS TOPO SITE

👉🙄😱🤔💋🥀 O impacto dos remédios para a libido na vida sexual da mulher

👉🙄😱🤔💋🥀 O impacto dos remédios para a libido na vida sexual da mulher
BANNERENCIMAMATERIA
BANNERENCIMAMATERIA

👉🙄😱🤔💋🥀A aprovação do segundo medicamento para o desejo feminino levanta a discussão: é possível uma droga agir na complexa sexualidade delas?

Por Natalia Cuminale

l uma droga agir na complexa sexualidade delas?

 (./.)

Para os homens, foi sempre tudo mais fácil. Em 1998, o lançamento do Viagra, o poderoso remédio contra a impotência, foi descrito nas páginas de VEJA da seguinte maneira: “O único quesito para uma deliciosa noite de sexo passa a ser o desejo pela mulher amada.

Tão bom quanto nos tempos de Adão. A maçã, agora, é uma drageazinha azul, com a forma de um losango, a ser ingerida junto com um gole d’água uma hora antes do ato sexual”. Para as mulheres, foi sempre tudo mais difícil.

A pílula anticoncepcional, no fim dos anos 60, representou um passo revolucionário, o direito ao prazer sem o risco de gravidez — mas o passo seguinte, algo que incrementasse a libido, como o Viagra faz com a ereção masculina, demorou a ser dado, e ainda hoje é claudicante.

Há duas semanas, a agência americana de controle dos medicamentos, a FDA, aprovou uma droga injetável, de nome comercial Vyleesi, que potencializa a oferta de dopamina no cérebro, neurotransmissor associado à sensação de bem­estar.

Em 2015, deu-se a aprovação de outra droga, em formato de comprimido, o Addyi. Ambas provocam efeitos colaterais muito chatos, como náusea, vômito e dor de cabeça — e a nenhuma das duas, definitivamente, cabe o apelido de “viagra feminino”, que rapidamente viralizou, por ser bom e de rápida compreensão.

Mas, afinal de contas, por que a medicina não consegue produzir um “viagra feminino”?

Convém ressaltar, logo de saída, que existe ainda um imenso tabu quando se trata de incentivar sinteticamente o desejo da mulher — tabu que, entre os homens, foi permanente motivo de piada.

Ainda que fosse vencida essa barreira comportamental — e é bom lembrar que macho algum foi às ruas, em manifestações, para celebrar o Viagra, como fizeram elas há cinco décadas, no amanhecer da pílula —, mesmo assim haveria outro obstáculo, por ora intransponível: a química do corpo humano.

A aprovação de um novo medicamento para reacender a libido alimenta o interminável mas necessário debate: qual o papel das drogas em algo tão complexo e indizível quanto o desejo feminino?

Ele depende, tudo somado, de reações bioquímicas, mas também do humor, do stress cotidiano, da confiança no parceiro.

O desinteresse pelo sexo é fruto também de engrenagens sobejamente mais complexas, como o uso de anticoncepcionais (que têm a redução da libido como efeito colateral), os distúrbios do sono e a menopausa. É uma imensa sinfonia, que às vezes desafina.

PROTESTO – O espanto masculino diante das manifestações dos anos 60 (./.)

O Vyleesi foi aprovado para o tratamento de mulheres em uma situação específica: na pré-menopausa com transtorno do desejo sexual hipoativo, condição que afeta 10% da população feminina. A substância atua em receptores cerebrais que desempenham papéis relevantes em atividades biológicas, como a ingestão de alimentos, a pigmentação da pele e a regulação da dor. Os resultados da ação foram sutis: 25% das mulheres que participaram dos estudos relataram aumento considerável no desejo sexual, enquanto no grupo placebo o índice foi de 17%. Em seu anúncio, a FDA admitiu que o mecanismo exato pelo qual o Vyleesi melhora o desejo sexual e ameniza o sofrimento é desconhecido. E mesmo assim, apesar da nuvem de desconhecimento, a entidade deu o sim. Com o Viagra, não houve zona de sombra alguma: funciona, clara e simplesmente, segundo a lógica da mecânica básica do desejo do homem — aumentando o fluxo sanguíneo para o pênis e dispensando qualquer ação cerebral. Diz a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade, da Universidade de São Paulo: “A resposta sexual da mulher é muito mais complexa e diferente da do homem. Ainda há muito que ser desvendado, e os medicamentos representam mais um pequeno avanço nesse universo”. É, enfim, somente uma peça de um fascinante quebra-cabeça. E não existe remédio que facilite o encaixe.

ANUNCIOBAIXO
VISITAS NESTA MATERIA: 973 E O TOTAL DE VISITAS NA MATERIA

*** Contagem Em Constante Atualização ! ***



O site portilho.online não se responsabiliza pelo conteúdo dos comentários, e reserva-se no direito de rejeitar comentários em desacordo com o propósito do site !

Enviar Comentario

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

ADS
ADS
ADS