Empresa de alimentos Rio Branco Alimentos (PifPaf) é condenada por permitir assédio sexual contra funcionárias
Depoimentos revelaram que vítimas eram expostas a situações vexatórias com omissão do empregador.
Publicado em 09/07/2019
Uma empresa do setor alimentício com sede em Patrocínio foi condenada em uma ação civil pública (ACP) do Ministério Público do Trabalho (MPT) a pagar uma indenização de R$ 350 mil por danos morais coletivos por se omitir ao tomar ciência da prática de assédio sexual contra funcionárias.
É o que determinou, por unanimidade, a 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT-MG), que durante sessão de julgamento de recursos ordinários aumentou o valor da indenização, fixada anteriormente em R$ 250 mil, e manteve outras obrigações impostas à ré. A decisão transitou em julgado.
Em dezembro de 2012, o MPT deu início à investigação contra a empresa após receber da Vara do Trabalho de Patrocínio um processo acerca de condutas reiteradas de assédio sexual sofrido por empregadas da ré.
De acordo com os autos, os crimes eram cometidos com a “complacência de superiores hierárquicos da empregadora que, embora devidamente comunicadas acerca das condutas ilícitas, omitiram-se de forma grave e ilegal, permitindo a lesão à dignidade das mulheres trabalhadoras do empreendimento”, ressaltou na ACP o procurador do Trabalho que cuida do caso, Rodney Lucas Vieira de Souza.
Depoimentos de funcionárias reunidos no processo trabalhista revelaram que as vítimas eram importunadas de maneira “ofensiva e vexatória”. Uma das funcionárias da empresa localizada pelo MPT no curso da investigação afirmou em depoimento que trabalhava com roupas largas para evitar “agressões, humilhações e constrangimentos”.
“O assédio pode afetar a saúde, não apenas do assediado, mas dos outros empregados, gerando medos e angústias, criando um ambiente hostil e desagradável, provocando absenteísmo, baixa produtividade.
Para o assediado os danos costumam ser mais significativos, ocorrendo muitas vezes danos físicos decorrentes da tensão psicológica, como dores de cabeça, problemas digestivos, depressão, falta de concentração e outros”, alertou o procurador.
👉🚔🚓😱🤔🔨⚖⚖ O Ministério Público do Trabalho (MPT) chegou a propor à empresa um acordo extrajudicial por meio da assinatura de um termo de ajustamento de conduta (TAC), que foi recusado pela empresa.
Ao analisar os recursos, a juíza relatora do caso, Martha Halfeld Furtado de Mendonça Schmidt, considerou que a ré “mostrou-se totalmente omissa e até complacente com a prática de assédio sexual contra suas empregadas, permitindo a criação de um ambiente hostil e desrespeitoso de trabalho para as trabalhadoras, deixando-as totalmente desamparadas e vulneráveis à conduta discriminatória praticada por empregados do sexo masculino”.
⚖🔨👉🚔🚓😱🚨 Além do pagamento da indenização, a empresa terá de cumprir algumas medidas, como a realização de todos.
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Nota de posicionamento sobre o caso:
“A empresa esclarece que a denúncia ocorreu em 2012 e, assim que a alta direção foi noticiada, por meio do MPT, abriu processo administrativo para apuração dos fatos, o que culminou na demissão do funcionário.
Reforça que, apesar de todos os cuidados, trata-se de um fato isolado, passível de ocorrer em uma empresa com mais de 8 mil empregados.
Destaca, ainda, que, há mais de dois anos, implantou o comitê corporativo de ética, conduta e compliance e sub-comitês em todas as unidades. Em seu atual Código de Conduta, caracteriza e repudia quaisquer formas de importunações.
A empresa também disponibiliza aos funcionários o canal de denúncias, criado para receber os relatos de comportamentos inadequados e que não estejam em conformidade com o Código de Conduta.
Os comitês citados e a equipe de Compliance apuram TODAS as denúncias e aplicam penalidades quando cabíveis – assim como ocorreu com o caso em questão.
Todos os funcionários, em todas as unidades da companhia, recebem treinamentos sobre o assunto, de forma rotineira, bem como o tema foi incluído no treinamento de integração de novos colaboradores.
👉😱👍🤙🤝👏📺📻📽 Além disso, a companhia promove campanhas de combate a assédios nos canais de comunicação interna, como cartazes, TV corporativa, murais, dentre outros.”
Os sites chapa branca, não tiveram peito pra divulgar o nome da Rio Branco Alimentos (PifPaf).
Chapa Branca nada rapaz, esses sites(do Pinguin e do outro) são tudo comprado pelos coronés que mandam na cidade.
Era de se esperar .
Uma empresa onde se entra casado e o dignissimo ou a dignissima sai solteiro(a).
Onde nao a nenhum tipo de regra pra tais circunstancia .
Onde se ve falar que fulana ou fulano foi pego transando . Onde recentemente uma funcionaria tentoou o auto exterminio .
Pois a mesma vinha sofrendo ameaças e bulling e a msm esta afastada ate hj .
O que se esperar da hierarquia desta empresa .
Eu msm seria um ser humano a nao procurar emprego neste lugar .
Agora que fica o ponto de ??????
E esta funcionaria que vinha sofrendo td isso .
Seja la assedio ou bulling ou ameaça recebera indenizaçao tbm .
Empresa mediocre no qual exige muito do funcionario e nao lhe da o retorno desejado .
Bom. Justiça seja feita.
Certíssimo e outra mulheres lá que usam roupas torando no corpo pra fica ensinuando pra homens hora que eles mexem quer fala que é assédio isso é absurdo mulheres veste xxg quer pega roupas M isso é um cúmulo e cade a chefia pra olha isso não tem ne
So observo…
Isso a Rede Globo não mostra
kkkkkkkkkkk