Caso ocorreu na serra da Floriano Rodrigues Pinheiro, que dá acesso a Campos do Jordão, neste domingo (9). Outras 51 pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas a hospitais.
Por G1 Vale do Paraíba e região
Um dos carros envolvidos no acidente na Floriano Rodrigues Pinheiro chega à base da PRE — Foto: Laurene Santos/TV Vanguarda
O Corpo de Bombeiros e o Samu chegaram a afirmar que 17 pessoas tinham morrido no local do acidente, mas corrigiu essa informação posteriormente.
Os bombeiros foram acionados por volta de 21h30 para atender a ocorrência antes de um dos túneis da rodovia, logo após o trevo de Santo Antônio do Pinhal, na altura do km 31,6.
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As vítimas com ferimentos mais graves foram levadas para o Hospital Regional de Taubaté e para a Santa Casa de Pindamonhangaba. Outras vítimas foram atendidas no pronto-socorro de Campos do Jordão. Até 1h30, 28 pessoas tinham dado entrada na unidade. Os corpos dos mortos estão sendo levados para o IML de Taubaté.
A rodovia foi totalmente interditada desde o momento do acidente e foi liberada por volta das 6h desta segunda-feira (10).
Segundo testemunhas, o coletivo desgovernado, aparentemente sem freio, atingiu outros 5 carros e uma moto. A empresa dona do ônibus, que levava ao menos 30 passageiros, é a Brasil Santana, de Praia Grande. O veículo levaria uma excursão de volta a Cubatão.
A viação Brasil Santana foi procurada, mas não tinha se manifestado até a última atualização desta reportagem.
Vídeo mostra local após o acidente
Bombeiros e polícia estão em atendimento no acidente na serra de Campos do Jordão — Foto: Divulgação/Bombeiros
Vítima
Uma das vítimas, que capotou o carro ao menos quatro vezes, disse que viu pelo retrovisor o ônibus desgovernado descendo a serra.
“O ônibus veio derrubando os dois carros atrás de mim, tirei o carro para o meio da pista, aí não vi mais nada, capotei umas quatro vezes. O ônibus veio perdido, a toda velocidade, batendo em todos que estavam a frente”, disse o professor Alécio Marinho, que é de Campos do Jordão e descia a serra sentido Pindamonhangaba, onde trabalha.
Um dos carros atingidos pelo ônibus desgovernado — Foto: Reprodução