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👉⚰🚑😪🚓🚔🚨🔎🚒🚑😪😪😪TRAGÉDIA HUMANITÁRIA!!! Malária, pneumonia, desnutrição, contaminação por mercúrio: Fantástico mostra a tragédia humanitária na Terra Indígena Yanomami

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Fome, desnutrição, malária, e contaminação por mercúrio: a tragédia Yanomami em Roraima
Fome, desnutrição, malária, e contaminação por mercúrio: a tragédia Yanomami em Roraima

No último final de semana, o Fantástico entrou na Terra Indígena Yanomami, em Roraima, cenário de uma tragédia humanitária. Os repórteres Sônia Bridi e Paulo Zero acompanharam de perto a distribuição de remédios e alimentos – e mostram o resgate de mulheres e crianças doentes. No vídeo acima, você vai ver como a maior terra indígena do Brasil chegou a essa situação de emergência.

A reportagem do Fantástico entrou na Terra Yanomami com o presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena, Junior Hekurari, e o novo secretário da Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena), Weibe Tapeba. A visita deles é para organizar o programa de socorro.

“A gente vivia, a gente tinha a vida, a gente tinha trabalho, pescava. A gente não tem hoje. Não tem, porque o povo Yanomami está doente. Então, a situação é muito grave”, relata Junior Hekurari.

A situação mais grave está na parte Norte, onde estão dos pelotões especiais de fronteira do Exército – e a maior concentração de garimpo no Território Yanomami.

 — Foto: Paulo Zero

— Foto: Paulo Zero

Em Homoxi, o repórter Paulo Zero embarcou no helicóptero da Sesai com a missão de resgatar pacientes em lugar emblemático para entender a crise.

A partir de 2017, o garimpo avançou por dezenas de quilômetros na região do Homoxi. Os garimpeiros tomaram a pista da Sesai, expulsaram a equipe de saúde e usaram o posto como depósito de combustível.

Em 2022, policiais federais estiveram lá e destruíram máquinas do garimpo. Em represália, os garimpeiros botaram fogo no posto de saúde.

Casos subnotificados

No ano passado, foram registrados 22 mil casos de malária – em uma população de 30 mil Yanomamis. No entanto, no Homoxi, onde o posto foi tomado e queimado pelo garimpo, houve apenas 7 casos notificados. Isso deixa claro que os números oficiais não refletem toda a realidade.

Nos anos 1990, uma grande operação do Governo Federal retirou os garimpeiros que haviam invadido a região. Em 1992, a Terra Yanomami foi demarcada. Depois disso, o garimpo quase desapareceu. Mas voltou em 2016 – e em escala brutal.

Os números mostram que o aumento dos casos de malária acompanha o do garimpo. Em dezembro de 2022, a área atingida pelo garimpo chegava a 5 mil hectares. Um aumento de mais de 300% em relação ao final de 2018.

“Durante esses quatro anos, piorou muito as situações graves. Chegou malária, desnutrição do povo Yanomami. Desde que que eu levei o primeiro Fantástico, né? E, desde então, o pessoal não recebeu nenhuma ajuda”, relembra o líder indígena Junior Hekurari, citando a reportagem produzida pelo Fantástico em novembro de 2021, quando o repórter Alexandre Hisayasu denunciou a crise humanitária que se agravava.

Garimpo cerca aldeias da região — Foto: Paulo Zero

Garimpo cerca aldeias da região — Foto: Paulo Zero

“A gente não pode entender como um país que tem as condições que tem o Brasil deixar os indígenas abandonados como eles estão aqui”, afirmou.

A crise sanitária matou 570 crianças Yanomami de 2019 a 2022, 29% a mais que nos quatro anos anteriores. Os dados do Ministério da Saúde foram compilados pela agência Sumaúma.

No sábado (28), o ex-presidente Jair Bolsonaro divulgou um relatório da CPI que, em 2008, investigou a morte de crianças indígenas por subnutrição. Motivada pela crise entre os guarani-kaiowá, no Mato Grosso do Sul, a CPI cita avanço da malária entre os Yanomami, em Roraima. No post de Bolsonaro, a foto usada é de uma criança de outra etnia, do Maranhão.

O ex-presidente diz “que nunca um governo dispensou tanta atenção e meios aos indígenas como o dele.”

No entanto, os dados mostram que, no período Bolsonaro, as mortes de crianças Yanomami por desnutrição quase quadruplicaram.

Com dados do Ministério da Saúde, o Fantástico separou só as mortes por desnutrição de crianças de zero a 5 anos. Foram 152 nos últimos quatro anos, contra 33 no período anterior. Um aumento de 360%.

“Temos também lavagem de dinheiro, temos a atuação de organizações criminosas e, nesta questão específica da saúde, não há dúvida que nós temos indícios do crime de genocídio”, afirma o ministro da Justiça, Flávio Dino.

A única condenação, no Brasil, por genocídio foi a de três garimpeiros, que mataram 16 Yanomami em 1993. O episódio que ficou conhecido como o Massacre de Haximu.

A crise sanitária matou 570 crianças Yanomami de 2019 a 2022 — Foto: Paulo Zero

A crise sanitária matou 570 crianças Yanomami de 2019 a 2022 — Foto: Paulo Zero

Não faltaram avisos

A tragédia Yanomami se transformou em uma crise humanitária imensa longe dos olhos do Brasil, mas não por falta de aviso.

“Eu mandei várias vezes ofício para o governo para o Governo Federal, avisando que os Yanomami estavam doentes e desnutrição grave, para fazer uma ação na Terra Indígena Yanomami, com fotos. Mas nunca responderam para nós”, relembra Junior Hekurari.

Ao todo, foram 21 pedidos em 4 anos. Sem resposta. E teve mais: em 2020, uma liminar da Justiça Federal obrigava o governo a combater o garimpo.

Além disso, nos últimos anos, o Governo Federal não cumpriu uma decisão do Supremo Tribunal Federal que ordenava a retirada de todos os garimpeiros daqui da Terra Indígena Yanomami. A decisão, também de 2020, em plena pandemia, alertava para o risco de uma crise como esta.

Em 2022, três operações conjuntas de combate ao garimpo foram planejadas. Duas foram canceladas porque o Ministério da Defesa não disponibilizou helicópteros de grande porte, necessários para operar na terra indígena.

O ex-presidente Bolsonaro esteve em Roraima e visitou um garimpo ilegal. Ainda deputado, ele propôs acabar com a Terra Indígena Yanomami porque é “riquíssima em madeiras nobres e metais raros”.

No sábado, dia 21, o ex-presidente disse, em uma rede social, que a fome Yanomami é uma farsa da esquerda – e que o governo dele executou 20 operações de saúde em terras indígenas.

Na quinta-feira (26), o STF, em nota, disse que identificou indícios de que o governo Bolsonaro teria fornecido informações falsas à Justiça sobre assistência e proteção à comunidade Yanomami.

A reportagem não conseguiu contato com o ex-presidente da Funai, Marcelo Xavier, nem com o ex-Ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, para perguntar sobre o apoio aos indígenas da região.

Como recuperar

Polícia Federal, Ibama, Funai e Ministério da Defesa estão planejando operações para expulsar de vez o garimpo. A tarefa é imensa. Pode levar anos para a recuperação das roças e para os rios voltarem a ter vida.

A reportagem do Fantástico viajou até a Terra Indígena Yanomami em aeronaves da Presidência da República, da Sesai e da Força Aérea Brasileira. A TV Globo vai doar o valor equivalente ao custo das viagens para a ONG Ação da Cidadania.

 

 

PRONTO FALEI!!!


 

👉👍 Se não está no Portilho…. 🚀Não está no mundo 🌍🚀”.

 

Por: José Maria Portilho Borges (Jornalista)- MTB: 18.144/MG.

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2 Comentarios

    1. Massa De Manobra News

      Não sei se você é informado ou é apenas mais um alienado da mídia, principalmente da mídia que não pesquisa. Esses índios eram cuidados por ONGs da época do seu presidente, que não foram extinguidas, afinal Bolsonaro foi incompetente nessa parte. O pessoal das ONGs não deixam eles ter contato com o mundo porque estraga a tradição deles é só pesquisar, que você vai ver fontes seguras falando isso. E outra, esses índios são da Venezuela, um dos governadores do país veio a público falar sobre isso. Deixa de ser massa de manobra, carrapato e alienado, e comece a entender o que o seu presidente faz com o país.
      Aceita Portilho que o seu presidente não é nem um terço do Bolsonaro quando o assunto é administração. Os números ficaram guardados pra comparações futuras, para de defender bandido que você tanto reprime aqui no seu site e comece a ser mais inteligente, o país agradece.

      Reply

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