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Orgasmo pode causar dor de cabeça fulminante; entenda a cefaleia orgástica

Orgasmo pode causar dor de cabeça fulminante; entenda a cefaleia orgástica
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Imagine um encontro perfeito: champanhe para brindar, um prato sofisticado para o jantar, um vinho especial para acompanhar, beijos e carícias.

A consequência natural é mais do que esperada: aquela cama gostosa, com lençóis macios e perfumados, para uma noite de amor.

Mas, e se no meio da relação sexual, no ápice da excitação, quase chegando lá, aparecer uma incrível dor de cabeça, tão fulminante que é dá vontade de parar tudo?

Não, não é a velha e conhecida desculpa da dor de cabeça para não transar. Trata-se da cefaleia orgástica, uma doença que atinge até 1% da população ocidental e pode prejudicar – e muito – a vida sexual.  

Segundo o neurologista especializado em dor de cabeça, Abouch Krymchantowski, membro da American Headache Society e da International Headache Society, a cefaleia do orgasmo representa de 0,2 a 1,3% de todas as dores de cabeça que se manifestam em caráter mais frequente em pacientes.
E não são poucas: existem mais de 250 tipos de dor de cabeça, que atingem mais de 90% da população brasileira, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia. 

“Para se diagnosticar a cefaleia orgástica é preciso que a dor de cabeça aconteça na vigência do ato sexual”, afirma o neurologista Pedro Moreira, membro da Sociedade Brasileira de Cefaleia e professor de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense.

Nessa circunstância, o problema pode se manifestar de duas maneiras. A cefaleia pré-orgástica, menos comum, ocorre antes do orgasmo, na fase inicial de excitação ou da relação sexual.

“Vai aumentando progressivamente na medida em que o indivíduo vai se excitando. A intensidade é tão grande que muitas vezes é preciso interromper o orgasmo”, explica Moreira.

Já a cefaleia orgástica, mais comum, acontece na vigência do orgasmo, ou seja, no clímax sexual. “É uma dor de caráter explosivo, bem mais incapacitante, que afeta toda a cabeça ou só a nuca”, diz Krymchantowski.
Segundo ele, os pacientes relatam que, quando atingem o orgasmo, a cefaleia costuma durar até 48 horas, mas, se o interrompem, a dor pode desaparecer em até uma hora. 

Foto: Getty Images

Problema de homem
A doença pode afetar tanto homens como mulheres, mas, segundo um dos poucos estudos sobre o tema, realizado na Universidade de Munster, na  Alemanha, a cefaleia do orgasmo atinge cerca de três vezes mais homens do que mulheres e é mais comum entre os 20 e 25 anos.

“Nem sempre acontece em todas as relações sexuais e pode também ocorrer numa masturbação”, afirma Moreira. De acordo com os médicos, o problema costuma atingir mais as pessoas que apresentam outros tipos de dor cabeça, como a enxaqueca, apesar de o quadro não ser obrigatório. “Eu já vi pacientes com cefaleia do orgasmo que não tinham enxaqueca”, conta Krymchantowski. 

O desconhecido
A causa principal da cefaleia orgástica não é conhecida. Há uma corrente de estudiosos que afirma ter relação com o aumento da pressão sanguínea durante do ato sexual, quando a dilatação de vasos na cabeça e a produção de serotonina podem desencadear as crises.

Outra corrente acredita que o cérebro das pessoas acometidas pela enxaqueca – que apresenta um desequilíbrio químico natural – recebe o estímulo do orgasmo como um fator desencadeante da dor.

“É uma deficiência do sistema antidor”, diz Krymchantowski. De acordo com Moreira, há também correntes que ligam o problema ao estresse, mas não há comprovação. “É uma teoria ainda muito discutível.” 

Vergonha
“Por vergonha ou por concluir que o problema não tem cura, muitos sofrem anos em silêncio e passam a evitar as relações sexuais, pois a intensidade da dor é muito grande.

Isso acaba com a vida sexual”, afirma Krymchantowski. O que se sabe com certeza é que não tem nada a ver com problemas psicológicos ou de outra natureza, como muitos pacientes chegam a pensar num primeiro momento.  

Foi o caso do empresário M.A., de 54 anos, que desconfiou até de macumba, tamanha a falta de conhecimento sobre o problema.

“Há alguns anos comecei a ter uma forte dor de cabeça quando transava com a minha amante. Era uma dor muito forte, explosiva, sempre antes do orgasmo.

No entanto, a dor aparecia somente nas relações com a minha amante. Com a minha esposa eu conseguia ter uma relação sexual normal.

Fiquei preocupado e achei, inclusive, que a minha esposa, já desconfivda da traição, tinha feito algum tipo de macumba para mim”, conta o empresário.

Como o problema não desaparecia, ele começou a evitar as relações sexuais, principalmente com a amante. “Eu sentia muita vergonha e medo de a dor acontecer e ocasionar algo mais sério no momento do orgasmo.

Achei que poderia ser por causa da alimentação, de remédios, estresse ou algum outro motivo que eu desconhecia”, diz.

O problema persistiu até que ele procurou um neurologista para um diagnóstico correto e recebeu medicação para controlar as crises. “Hoje já está tudo certo”, comemora. 

Diagnóstico e medicação 
Para o neurologista Abouch Krymchantowski, o mais importante para o diagnóstico é uma consulta demorada e detalhada com um neurologista especializado em dor de cabeça.

“Ainda há muito desconhecimento em relação à essa doença, por isso é importante procurar um especialista”. 

“A cefaleia orgástica não coloca o paciente em risco de vida, mas é preciso afastar outras causas mais graves para fazer o diagnóstico correto”, avalia o neurologista Pedro Moreira.

Para ele, é necessário realizar alguns exames, como arteriografia cerebral, angioressonância cerebral e ressonância do cérebro.

“Há determinadas circunstâncias que ocorrem também na vigência de um esforço e podem resultar em hemorragia cerebral provocada por ruptura de um aneurisma”, afirma Moreira. 

Uma vez descartadas causas mais graves, o problema é tratado com medicação, geralmente via oral, indicada pelo médico.

Ter hábitos saudáveis, como dormir cedo, praticar exercícios físicos, controlar o estresse e procurar uma boa alimentação também ajuda no tratamento.

E o mais importante, segundo os médicos, é não ter vergonha de procurar ajuda médica especializada.  

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