Brasil já registrou mais de 663 mil mortes causadas pela covid-19
Mariana Durães, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina
Do UOL e Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e em São Paulo
A média de mortes por covid-19 no Brasil voltou a registrar alta após 70 dias. Hoje, o índice ficou em 124. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte. O indicador ficou 20% maior na comparação com o de 14 dias atrás. Se o valor ficar acima de 15%, indica tendência de alta. Quando está abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.
A média móvel é considerada por especialistas a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia. Durante 68 dias, a média móvel de mortes se manteve em queda, mas deixou esse patamar e registrou estabilidade na quarta (27) e na quinta-feira (28).
Apesar disso, nenhuma região do país acompanhou a tendência nacional de alta nos óbitos. Duas das cinco regiões registraram estabilidade nos óbitos: Centro-Oeste (13%) e Norte (8%). Já outras três tiveram queda: Nordeste (-16%), Sudeste (-20%) e Sul (-23%).
Evolução da média móvel de mortes
Por outro lado, na análise pormenorizada, 11 estados tiveram elevação na média de mortes. Seis estados registraram estabilidade e outros nove e o Distrito Federal tiveram queda nos registros.
Nas últimas 24 horas, foram registradas 195 mortes pela doença no país. Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul não notificaram óbitos pela doença nesta sexta-feira (29). Em Rondônia, o número foi negativo, com menos uma morte registrada no sistema. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, o município de Alto Alegre dos Parecis “retirou um óbito do sistema, pois tratava-se de duplicidade de registro”.
Desde o início da pandemia, foram 663.484 vidas perdidas em decorrência da covid-19 no Brasil.
Além disso, hoje foram 14.463 novos casos conhecidos da doença. Com isso, o país acumula 30.429.140 registros desde o início da pandemia. A média móvel de casos ficou em 13.548 registros. Após 39 dias em queda, o indicador voltou a registrar estabilidade – hoje ficou em -9% na comparação com o de 14 dias atrás.
Três das cinco regiões do país acompanham esse cenário e outras duas têm queda. Já entre as unidades da federação, 12 registram queda, sete têm estabilidade e oito, aumento.
Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF: Região Sudeste Espírito Santo: queda (-95%) Minas Gerais: estabilidade (-13%) Rio de Janeiro: alta (158%) São Paulo: alta (45%) Região Norte Acre: alta (300%) Amazonas: queda (-50%) Amapá: estabilidade (0%) Pará: estabilidade (14%) Rondônia: alta (200%) Roraima: alta (300%) Tocantins: estabilidade (0%) Região Nordeste Alagoas: queda (-73%) Bahia: queda (-26%) Ceará: estabilidade (14%) Maranhão: alta (200%) Paraíba: estabilidade (0%) Pernambuco: queda (-44%) Piauí: queda (-67%) Rio Grande do Norte: alta (17%) Sergipe: queda (-83%) Região Centro-Oeste Distrito Federal: estabilidade (-24%) Goiás: alta (20%) Mato Grosso:
Dados do governo Em boletim divulgado hoje (29), o Ministério da Saúde informou que foram notificadas 185 novas mortes causadas pela covid-19 no Brasil nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença provocou 663.410 óbitos em todo o território nacional.
Pelos números da pasta, houve 14.122 diagnósticos positivos para o novo coronavírus no país entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 30.433.042 desde março de 2020.
De acordo com o governo federal, houve 29.507.557 casos recuperados da doença até agora, com outros 262.075 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão…
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São Paulo tem aumento de internações e mortes por Covid-19
Paciente com Covid-19 é transportado em um hospital de campanha montado no ginásio de esportes Dell’Antonia em Santo André, nos arredores de São Paulo, em abril de 2021. — Foto: Reuters
Alta é a primeira em dez semanas; números, porém, se mantêm estáveis com alta de 6% nas hospitalizações e 8,6% nas mortes
O estado de São Paulo apresentou um ligeiro aumento de internações — em UTI e enfermaria — por Covid-19. De acordo com as médias móveis diárias consolidadas na última semana, entre 17 e 23 de abril, as novas hospitalizações subiram 6% (de 146 para 155) e as mortes, 8,6% (de 20 para 22).O secretário estadual de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, afirma que este é o primeiro aumento nas últimas dez semanas. Ele faz, no entanto, uma leitura sem alarde dos dados. Trata-se de uma movimentação que se insere no patamar conhecido como “estabilidade”, ou seja, que ainda não indica uma tendência real de crescimento.
— Esse leve e discreto incremento ocorre porque as pessoas estão voltando a se movimentar, a viver. Também houve a retirada das máscaras e o retorno das aglomerações — explica Gorinchteyn.
O número de casos, por outro lado, teve redução de cerca de 16%. Gorinchteyn atribuiu o ritmo mais lento da pandemia ao avanço da vacinação. Por enquanto, 92% da população elegível, com mais de 5 anos, recebeu duas doses de imunizante contra a Covid-19.
Gorinchteyn afirmou ainda que, por enquanto, não há indicação de que o estado vá adotar a quarta dose, o segundo reforço, da imunização contra o coronavírus para todos os adultos. Por enquanto, apenas os maiores de 60 anos são elegíveis. O secretário afirmou que deve esperar novos estudos que indiquem essa necessidade para adotar mais uma rodada de imunização.
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1 Comentario
Sandrinha
É, e tem gente que fica numa felicidade com essa notícia,pq tem uns urubus que não quer que o civis acaba,mas se Deus quiser,ta acabando
É, e tem gente que fica numa felicidade com essa notícia,pq tem uns urubus que não quer que o civis acaba,mas se Deus quiser,ta acabando